quinta-feira, fevereiro 26

Eu nunca...

... nunca aprendi a tocar viola,
... nunca gostei de futebol,
... nunca vi um episódio dos Morangos com Açúcar,
... nunca fui ao Nepal,
... nunca traí,
... nunca apanhei uma piela,
... nunca conduzi uma moto,
... nunca dei uma passa,
... nunca andei de balão,
... nunca tive medo de arriscar,
... nunca beijei o Jude Law,
... nunca tive um animal de estimação maior do que uma tartaruga,
... nunca gostei de caracóis,
... nunca me arrependi de coisas que fiz (só me arrependo do que não faço),
... nunca vi o Prison Break,
... nunca provei lampreia,
... nunca fiz uma directa,
... nunca tive uns All Stars,
... nunca tive umas calças da Salsa ou da Levis,
... nunca gostei da história do Pedro e do Lobo,
... nunca fui a Londres,
... nunca disse tantas vezes nunca.

Eu já...

... já fiz um interrail,

... já apareci na TV,

... já andei à luta com rapazes (um dente partido e uma camisa sem botões. Ele, não eu),

... já apanhei o bouquet da noiva,

... já fui apanhada com cábulas (direito a exame anulado),

... já fiz nudismo,

... já andei de camelo,

... já tive uma paixãozinha por um homem um pouco (vá bastante) mais velho do que eu,

... já dei sangue,

... já dormi num aeroporto,

... já espalhei o meu amor em muitos locais,

... já me despedi no primeiro dia que começei a trabalhar,

... já joguei na roleta,

... já me inscrevi para dadora de medula óssea,

... já subi à Torre Eiffel,

... já passei na portagem sem tirar ticket (não queiram saber o resultado!!),

... já fui multada,

... já estive em Roma e não vi o Papa,

... já dormi no deserto,

... já caí esparramada no chão com toda a gente a ver,

... já me declarei assim como nos filmes e levei uma grande tampa (daquelas bem grandes),

... já comi um bolo inteiro de chocolate com nozes (e não me arrependi no segundo a seguir),

... já dormi ao relento numa noite quente de Verão e contei 15 estrelas cadentes,

... já fiz tanta asneira,

... já vi 3 vezes o mesmo filme no cinema,

... já fui ao Sudoeste

... já fiz xixi nas cuecas (já grande)

... já nadei nas águas do Mediterrâneo,

... já tive medo de cães,

... já tive daqueles momentos perfeitos (como se vê nos filmes, a companhia, o ambiente e a banda sonora),

... ja beijei o Patrick Dempsey em sonhos,

... já fui ali e vim...

Anda aí uns "Eu já" e "Eu nunca". É a minha vez. Lanço-te o desafio...

terça-feira, fevereiro 24

Gira??????????????

Aqui está o porquê: "A que até é gira mas nada fotogénica!"

segunda-feira, fevereiro 23

Sinto saudades... não sei do quê, mas falta algo...

domingo, fevereiro 22

Junta-se o Sol, o Algarve, um pacote até jeitoso num hotel de quatro estrelas com direito a spa e passam-se três dias muito bem passados. E ganhar dinheiro na roleta é sempre bom!!!!!!!

quinta-feira, fevereiro 12

Slumdog Millionaire é arrebatador. Para mim um dos melhores filmes do último ano, senão mesmo dos últimos anos.
Começa pela banda sonora, os minutos passam e os olhos não saem nunca da tela do ecrã.
Slumdog atinge a brutalidade.
Interessa o amor, sem dúvida, mas acima de tudo a força que nos move.

quinta-feira, fevereiro 5

Dei-me conta de uma coisa...
... este ano não fui aos saldos!!!
UPS...

"No man is an island but I like to think I'm fuc*ing Ibiza!"

About a Boy: Não me perguntem o porquê mas não resisto a este filme, já o vi n vezes.
É um filme simples, retrata um solteirão quase na casa dos 40,Will, que nada faz da vida. Vive dos direitos de uma antiga música de Natal escrita e interpretada pelo seu falecido pai. Will ocupa o tempo como afirma em unidades e afirma também que "todos os homens são uma ilha", ele é Ibiza.
Porcausa das suas constantes tentativas de engate, a sua vida acaba por se cruzar com um rapaz de 12 anos, Marcus, que vive com uma mãe deprimida. O filme gira em torno de Will e Marcus e sem darem por isso apercebem-se que têm muita coisa a ensinar um ao outro e que depois de aberta a porta a uma pessoa na nossa vida, outras entram também.
A banda sonora é fantástica e tem um música que adoro "Something to talk About" dos Badly Drawn Boy.
Para muitos o filme não é fantástico, para mim o facto de retratar a vida de pessoas completamente normais, sem nada de extraordinário, torna-o um dos filmes que mais revejo, é subtil, cómico nalgumas partes e tem algo...

-Prima nem acredito que saiste do Hi5 ??!!!
- Sim e daí?
- É o Hi5, prima??? O HI5 estás a entender??? É pelo Hi5 que sei o que fazem os meus amigos e posso ver o namorado da rapariga que gosto...
- Sim e então??
-Prima?!!!!!!!!!!!!!
(eu e o meu primo de 14 anos...)

terça-feira, janeiro 27

Tão paradinho que este blog anda.
Desde o último post...
... O Natal foi igual a tantos outros,
... Fui até Marrocos,
... Passei a passagem de ano no deserto, rodeada de espanhois,
... Mandei não sei quantos curriculuns,
... 4 entrevistas,
... Entrada na pós-graduação,
... Desemprego garantido.
POIS.... Que emoção, não é?

quarta-feira, dezembro 24

Next Year...

"Next year, things are gonna change

Gonna drink less beer, and start all over again

Gonna read more books, gonna keep up with the news

Gonna learn how to cook, spend less money on shoes

I’ll pay my bills on time,and file my mail away, everyday

Only drink the finest wine,and call my Gran every Sunday

Resolutions, baby they come and go

Will I do any of these things? The answers probably no ... "

(Jamie Cullum)

Não gosto de mensagens clichés, mas pronto. Vá um bom Natal a todos e um óptimo começo de 2009 :) (não se esqueçam das passas, das cuecas azuis e subir para uma cadeira à meia noite com uma nota na mão)

segunda-feira, dezembro 22

"There are six BILLION people in the world
More or less and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all "
(katie Melua - nine million bycicles)

domingo, dezembro 21

Sim às jubas!!!

Isto é impossível! Mesmo com secadores de alisar, o cabelo não fica assim tão irritantemente liso (como nos anúncios da Pantene) e valerá apena horas no cabeleireiro, enquanto a nossa cabeça é puxada até mais não e um um pouco queimada também???
Não de todo!

Prendas para todos

Este ano não há prendas, já o tinha dito e volto a repetir. São apenas 3 os felizardos que vão receber algo: o meu afilhado, a Ruiva e a amiga secreta do Gnag.
Mas gostava de poder dar mais, sou uma pessoa que gosta de dar prendas, principalmente fora das épocas especiais. Gosto de dar porque sim, infelizmente não o faço por sistema, porque o bolso não permite. No entanto, se a minha continha estivesse recheada eis as prendas que distribuiria:
… à minha mãe, uma semana num spa para ser mimada,
… ao meu pai, um curso de culinária (ele já sabe cozinhar, mas falta-lhe algo) ou então um cacto de uma espécie diferente para ele plantar no jardim,
… à minha avó, saúde principalmente e uma mulher-a- dias vitalícia,
… ao meu avô, uma enorme colecção de disco de vinil,
… à minha madrinha, férias numa ilha paradisíaca para poder fazer nenhum,
… ao meu tio, não dava, tirava-lhe tudo o que fossem canais de desporto na TV e obrigava-o a ir passear com os filhos,
… ao meu primo André, juízo e todas as mangas do Naruto,
… ao meu afilhado, todos os lápis de cor do mundo,
… à madame, um livro daqueles dos totós: “Como ser boa patroa!”,
… à Ruiva, um gato preto manso, o Romeu,
… ao Moreira (namorado da Ruiva), um livro “Como ser mauzinho às vezes.”,
… a ti, uma viagem de balão comigo incluída,
… à Vera, concentração e vontade de acabar a tese,
… à Joaninha uma colecção infindável de DVD’s de filmes independentes,
… à Nokas, cupões grátis (uma boa quantia) em muitas lojas de roupa (se calhar dava também à Joaninha),
… ao André, uns tantos lembretes no seu PDA “café com a Lili”,
… à Joana, tempo e menos hora de trabalho,
… ao Jota, um comando teletransporte, para estar em tantos lugares quase ao mesmo tempo,
… à Jacha, 2 ou 3 réplicas dela, para poder organizar melhor o trabalho na Roda Viva,
… à minha tia Zé, um curso de fotografia,
… à Sofia muitas lembranças, para quando fosse de Erasmus, não sentisse muitas saudades de casa,
… à Mafa, pagava-lhe um jantar no Hard Rock, com direito àqueles mega gelados e púnhamos a conversa em dia,
… ao André Sardet, uma viagem à Lua só com ida.
E que tal?

Recordações Parisienses

Morava mesmo no centro, num prédio de 3 andares e vivia nas águas furtadas. O apartamento era pequeno e a decoração era moderna mas com apontamentos antigos. A minha companhia diária era o meu gato Julien. Das tantas janelas da minha casa tinha vista sobre a colina de Montmartre e sobre a Torre Eiffel. Estas eram quase sempre a minha inspiração nas telas. Enquanto pintava tinha por hábito ouvir música clássica que passava na grafonola deixada pelo meu falecido avô. Julien era o maior crítico das minhas obras!
Era professora de pintura e desenho na escola de Belas-artes de Paris, fotógrafa em part-time e de vez em quando ajudava a minha mãe na "Chez Constance", uma das mais requintadas croissanterie- chocolaterie da cidade! Durante aquela horas passadas no café, divertia-me a observar os vários tipos de clientes. Havia as viúvas que tiravam do baú as suas melhores roupas e jóias e na hora do chá da tarde, lançavam timidamente olhares aos vários cavalheiros que passavam. Lembro-me das crianças que lambuzavam com os dedos a montra dos chocolates e obrigavam os pais a comprar-lhes um bombom! Havia os jovens namorados que passavam horas e horas a trocar palavras cheias de mel! Havia o empresário que entrava para tomar um café sempre muito apressado. Dos casais, havia os com filhos, a família sentava-se toda à mesa e durante o lanche da tarde, os pequenos teriam que obedecer às regras de etiqueta e saber estar impostas pelos pais; depois os casais sem filhos, sentavam-se tranquilamente para o café, ele com o jornal, ela com a revista da moda e durante horas ali estavam sem falar, sem olharem um para o outro, o casamento resumia-se à rotina da companhia um do outro e à troca de monossílabos. E depois havia os reformados, velhotes com tempo para tudo e com quem eu gostava nas horas mortas do café, sentar-me a jogar xadrez, damas ou cartas e ou partilhar um copo de vinho.
O meu pai era dono de uma frutaria, as frutas mais frescas da cidade, segundo diziam as donas de casa e apesar das fracas colheitas que havia, nunca faltava alimento nas caixas da loja.
Apesar de um casamento feito por conveniência, os meus pais eram um casal feliz, aprenderam a gostar um do outro ao longo dos anos e, segundo eles, o respeito e a confiança eram a base de um casamento sólido. O amor vinha depois com o passar dos anos e isso para aqueles tempos bastava. Nos almoços de domingo, com a família toda junta, éramos uma família bastante unida e feliz.
Apesar de as aulas ocuparem grande parte do meu tempo, à noite dava um saltinho à escola de dança e passava umas horas entre tangos, rumbas e salsas. Havia ainda os cafés com os amigos, o cinema com os filmes americanos, as horas de leitura no parque, as viagens ao Norte, as noites boémias, os piqueniques na Primavera, as viagens com as amigas no Verão para a Região de Provence no meu pequeno Fiat 500 e à vinda passávamos uns dias na costa, nas belas praias de Cannes.
A nível de amores tinha vários pretendentes que minha família me impingia, mas aos quais não fazia caso. Havia Pierre, amigo dos tempos de escola, fotógrafo profissional, éramos como água e azeite, ora estávamos bem ou à chapada, no entanto não prescindíamos da companhia um do outro. Ele ia tendo os seus affairs e eu os meus namoricos, mas sabíamos que quando fosse para valer, quando realmente decidíssemos por o orgulho de lado, o amor que tanto se fala e pouco se vê, vencia e acabaríamos lado a lado, cheios de rugas e netos, com todo o tempo do mundo.
Acho que noutra reencarnação fui francesa e morava em Paris!

quinta-feira, dezembro 11

Ódios!

... Programas de manhã de entretenimento (já não há paciência para o Goucha e para a Fátima Lopes),
... Cinema com sala cheia,
... Que façam de mim idiota e estúpida,
... Morangos com açúcar (atentado à inteligência), a série. Porque morangos com açúcar é optimo :),
... Dias de muita chuva,com muito vento e muito frio,
... Doces com muitas gemas... ainda estou para perceber porque raio tios e primos discutem no natal porcausa da lampreia de ovos,
... Rotina,
... Cor de rosa choque e verde alface,
... Trânsito,
... Camisolas de gola alta,
... Chegar atrasada,
... Centopeias,
... Filmes de terror,
... Futebol,
... Quando coro, por tudo e por nada,
... Reality shows,
... Começar uma coisa e não acabá-la,
... Quando não consigo atingir os meus objectivos,
... Algo muito planeado corre para o torto,
... Transportes públicos em hora de ponta,
... Nabo,
... Borrego,
... Heavy metal e músicas da pesada, é uma dor de cabeça. Kizombas, não consigo ouvir também,
... Betas irritantes,
... Falta de personalidade que muita gente tem,
... Saltos altos,
... Bebidas com gás,
... Melgas, os insectos que picam (ou eu ou elas). Se bem que de vez em quando aturo cada melga, que se tivesse um mata-moscas,zássss,
... Hipocrisia,
...Que critiquem os meus gostos.GOSTOS NÃO SE DISCUTEM!!!,
... Acordar com o telemóvel ou o telefone de casa a tocar de manhã bem cedo,
... Passar a ferro,
... Bivalves e univalves,
... Livros mal escritos,
... Que digam prontos, hádes e pulsos (em vez de punho),
... Falta de cavalheirismo,
... Não saber dançar,
... Não saber tocar viola,
... Centros comerciais,
... Piadas machistas,
... Cabelos oleosos,
... Perder tempo,
... Inveja,
... Mau cheiros,
... Amadora,
... Cinismo,
... Discussões,
... Que mexam no que é meu sem pedir,
... Miudezas da carne,
... Taxistas,
... André Sardet! (vou começar uma petição para lhe pagar uma viagem à Lua só com ida. Já agora iam também Nicholas Sparks, a Margarida Rebelo Pinto, o Paulo Coelho, o Toy e o 1º ministro),
...

Duas opções: 900 € e viver infeliz ou voltar ao desemprego e começar tudo de novo! Optei pela 2ª e não estou arrependida! Melhores dias virão...

Gostos!

... Contrariar, refilar e bater o pé,
... Flores,
... Havaianas,
... Blocos,
... Cerejas,
... Chocolate preto,
... Cheiro da relva logo de manhã,
... Teatro, cinema,dança, bailados. Ando sempre atenta ao que anda por aí,
... Chá. "Chááaaaa, chá da índia, chá da pérsia, chá chinês. Camomila, erva doce e hortelã..."
... Andar descalça,
... Cheiro das laranjas e de laranjas,
... Sabor da canela, do café e da maçã,
... Cores. O vermelho realça-me, o verde seco assenta-me bem,a cor do vinho favorece-me, o laranja deixa-me alegre e com o rosa ou cores berrantes, fico a parecer uma ave rara,
... Receber postais de alguém que esteja fora e manda notícias,
... Sumo de goiaba, bem fresco,
... Capuccino com canela,
... Chocolate quente,
...Yoga,
... Sestas,
... Cheiro das castanhas assadas,
... Risos, abraços e beijos lambuzados dos meus primos,
... Mês de Setembro,
... Outono,
... Molduras para expor as minhas fotos favoritas,
... Brincos, mas nada de argolas,
... Pulseiras de madeira,
... Conversas de café,
... Música,
... Comida vegetariana, tailandesa e mexicana,
... Cachecois,
... Cremes,
... Praia,
... Perfumes... de verão, Channel Chance; de Inverno, Intense da Hugo Boss,
...Fotografia,
... Viajens,
... Sinceridade,
... Dias serenos,
... Rever albúns de fotos antigas,
... Das tardes passadas em casas dos meus avós a comer panquecas com os meus primos,
... Filmes independentes ou de baixo orçamento,
... Cozinhar,
... Sorrisos,
... Ler e ler,
... Fotos a preto e branco,
... Honestidade,
... Porto,
... Costa vicentina,
... A casa da minha avó,
... Cheiro a bolos quentes ou pão acabado de fazer,
... A mudança da cor das folhas,
... Amizades eternas,
... Lugares tranquilos,
... Estar sozinha,
... Estar contigo,
... Do quentinho,
... Coisas simples,
... Pessoas simples,
... Lisboa,
... Música clássica,
... Rir de mim mesma,
... Dias de Verão em que não há horas para nada,
...

quarta-feira, dezembro 10

Os favoritos eram...

Kissyfur, era um máximo.Estava no topo da lista. Vi estes desenhos animados vezes sem conta. Com o Vitinho ia tudo para a Cama. O Bocas era tolo, mas muito engraçado. Maia és a mais famosa das abelhas! "Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer junto ao rio a passear, Tom Sawyer mil amigos deixarás, aqui e além descobrir o mundo, viver aventuras" Acho que não há ninguem que não tenha gostado deste elefantezinho! O pequeno Dartacão Boas lições sobre o corpo Humano. O mitico Scooby Doo "Les adventures de Tin Tin et son ami Milu" Qualquer rapariga gostou dos pequenos póneis! Duck Tales Os aventurosos Gummy Bears. Os ursinhos mais carinhosos da TV. MASK! Heathcliff. As carapaças verdes mutantes. Grandes Aventuras. Charlie Brown and Peanuts. O inspector mais conhecido! A trupe do Pateta. Capitain Planet! Não há nada como a RUA SÉSAMO!!! "O DENVER, O ÚLTIMO DINOSSAURO!!! Claro que não estão todos, mas estes via bastante!

sexta-feira, dezembro 5

FINALMENTE, JÁ NÃO CONTRIBUO PARA A TAXA DE DESEMPREGO!!! Vou para Rio Maior e vou bem!!!!!!!!!!!!! Iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

quarta-feira, dezembro 3

Romantismo à francesa!

Ultimamente tem-me dado para os filmes franceses! Seja por serem filmes de baixo orçamento ou de produções independentes, mas os bons filmes franceses ou até os médios sempre me fascinaram!

Depois do último "Bienvenue chez les CH'TIS" visto no cinema que simplesmente adorei, deu-me uma vontade de ver mais.
Ontem foram dois seguidos:
Jeux d'Enfants (Amor ou Consequência), " é um hino à infância, o tesouro mais puro, quando somos capazes de tudo, sobretudo, de sonhar. Julien e Sophie têm 8 anos. A mãe de Julien morre de cancro. Sophie é polaca e sofre a pressão dos colegas de escola. Para fugirem à realidade, construindo um mundo semelhante aos seus sonhos, usam um jogo como pretexto: “Cap ou pas cap?”. Quem detém a caixa de música pode lançar um desafio ao outro. Se o desafio for superado, a caixa muda de mãos e quem a recebe pode, por sua vez, propor um novo repto. Sophie e Julien definiram as regras de um jogo onde são árbitros, vencedores e vencidos, simultaneamente. Sendo capazes do melhor e do pior, desafiam todos os tabus, as autoridades, as regras. Riem-se e magoam-se, numa cumplicidade que só eles entendem. Cada vez que jogam dizem que são capazes de fazer tudo o que o outro pedir, sem duvidar. Cada vez que dizem “Cap” estão a dizer que se amam, sem o saber, ou o conseguir dizer de outra forma. E este jogo prolonga-se pela vida, aumentando de intensidade, e com consequências cada vez mais desmedidas..." É simples mas magnifico! E tem uma música que adoro "La vie en rose" interpretada em 4 versões diferentes.

Ensemble, c'est tout (Enfim, juntos), fala de relações humanas e a expressão "nenhum homem é uma ilha", adapta-se perfeitamente a este filme! "Camille é uma frustrada e anoréctica artista, que paga as suas contas fazendo a limpeza de um escritório em Paris. O mísero sótão que habita é no mesmo prédio que a espaçosa casa do charmoso e tímido aristocrata Philibert Marquet de la Tubelière, que partilha o imóvel da sua falecida avó com o amigo Franck, cozinheiro num restaurante, cansado de usar a sua única folga semanal para visitar a avó Paulette, por sua vez infeliz por ter sido obrigada a trocar a sua casa de tantos anos por um lar. São estas as quatro personagens em torno das quais gira “Ensemble, C’est Tout”, um filme com o merecido valor de tentar sair dos padrões das comédias românticas. Primeiro, porque é sobretudo um filme sobre amizades improváveis e segundo, porque as personagens são bem mais terrenas e simples que as habituais e as suas dificuldades perfeitamente quotidianas. Sem o romantismo meloso e irreal para o qual se tende demasiado frequentemente. O ponto forte de “Ensemble, C’est Tout” reside na dinâmica entre as personagens, na veracidade da sua empatia e/ou conflito, e na coerência da evolução das suas relações (apesar de nunca ser explicado como Philibert e Franck se tornaram amigos). Todos eles se sentem torturados, mental ou fisicamente, por outros, pelo seu trabalho ou por si mesmos. Todos eles se sentem atormentados com o futuro, com a perspectiva do envelhecimento, da doença e da mortalidade. Todos eles projectam nos outros as suas próprias frustrações. Aprender a viver juntos na diferença pode ser um processo agridoce, mas ‘lar’ é, e sempre será, um conceito emocional. " O que falha no filme é seu final ser um pouco cliché, mas não deixa de ser um bom filme!

terça-feira, dezembro 2

Vou para Queluz, vou para Rio Maior, vou para Leiria, vou para Santiago do Cacem, vou para Fafe... vou para aqui e para acolá... volta tudo à estaca zero e não vou para lado nenhum. QUE GRANDE MERDA!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, dezembro 1

Tinha razão, o fim de semana foi perfeito!

sexta-feira, novembro 28

Vou para o frio

Fim de semana grande, fim de semana fora!

Vou para Trás-Os-Montes, para os Possacos. Vou para o frio e talvez para a neve, quem sabe?
E o melhor de tudo, vou contigo, vou com as minhas meninas e companhia. Leva-se boa disposição, uns filmes, uns tantos jogos de tabuleiro para jogadas nocturnas. Leva-se roupa muito quente, a photo machine já está no saco e levo a esperança de haver uma lareira, um chá para aquecer e acompanhar as longas conversas e risadas que se proporcionam sempre e que sabem tão bem!!!
Um bom fim de semana para todos :D

Sweet, Sweet é o novo albúm do James Morrison, "Songs for you, Truth for me". Daqueles que se ouve todas as faixas, nenhuma fica para trás porque não se gosta, e combina mesmo bem com este frio. Uma manta, um bom filme, neste caso um bom cd e um chocolate quente a fumegar !

É mel para os ouvidos, ou melhor chocolate!!! :)

quarta-feira, novembro 19

Sem nada para dizer!

Farta de estar em casa ...

quarta-feira, novembro 12

TEA

« Tea was once a good drink; with lemon and sugar it tastes very pleasant. But then the British decided to pul cold milk and no sugar into it. They made it colourless and tasteless. In the hands of the English, tea became an unpleasant drink like dirty water, but they still call it "tea".
Tea is the most important drink in Great Britain and Ireland. You must never say "I do not want a cup of tea" or people will think that you are very strange and very foreign.
In an English home, you get a cup of tea at five o'clock in the morning when you are still trying to sleep. If your friends brings you a cup of tea and you wake from your sweetest morning sleep, you must not say, "I think you are most unkind to wake me up and I'd like to shoot you!" You must smile your best five o'clock smile and say, "Thank you. I do love a cup of tea at this time of morning." When your friends leaves the room, you can throw the tea down the toilet.
Then you have tea for breakfast; you have tea at eleven o'clock in the morning; then after lunch; then you have tea at 'tea-time' (about four o'clock in the afternoon); then after supper; and again at eleven o'clock at night.
You must drink more cups of tea if the weather is hot; if it is cold; if you are tired; if anybody thinks you are tired; if you are afraid;before you go out; if you are out; if you have returned home; if you want a cup; if you do not want a cup; if you have not had a cup for some time; if you have just had a cup.
You must not follow my example. I sleep at five o'clock in the morning; I have coffee for breakfast; I drink black coffee again and again during the day; I drink strange and unusual teas (with no milk) at tea-time.
I have these funny foreign ways ... and my poor wife (who was once a good Englishwoman) now has them too, I'm sorry to say.» (How to be an alien - George Mikes)

sábado, novembro 8

ODEIO AS AULAS DE RPM! ODEIO, ODEIO, ODEIO! Mas só me lembro o quanto odeio quando já estou em cima da bicla a pedalar ao som da música, a suar em bica e a chamar não sei quantos nomes ao prof. (este berra para aumentarmos a carga, eu claro está, diminuo!)
ODEIO!

sexta-feira, novembro 7

A familia Antunes

Os meus avós maternos são o porto de abrigo de toda a familia!
Antes demais deixem-me dizer-vos os elementos da familia Antunes: eu, a minha mãe, os meus avós e os meus tios (ela irmã da minha mãe e minha madrinha, ele meu tio por afinidade) e os meu primos ( o André de 14, afilhado da minha mãe e o Rodrigo, meu afilhado, de 4 anos). Claro que ainda há mais tios e primos em 1º grau, uns mais chegados, outros completamente ausentes mas o coração da família é este!
Como dizia, os meus avós são o porto de abrigo de toda a familia: tomam conta dos netos, dão os conselhos, ajudam, sabem tudo o que se passa e é na sua casa que temos os almoços e/ou jantares seja porque sim, para matarmos saudades, seja por dias festivos!
Ora um almoço nunca é sossegado naquela casa, somos uma família que só sabe falar a gritar, principalmente quando estamos à mesa!
O meu avô senta-se no lugar que lhe corresponde e fala sempre muito baixo e calmamente. É um grande homem e eu admiro-o imenso. É pena é ser muito teimoso!
A minha avó senta-se no lugar mais perto da porta para ir à cozinha constantemente. É a super- avó e é ela que apazigua as coisas, quando os ânimos estão mais exaltados.
A minha madrinha, é muito nervosa e só fala a gritar com os filhos e com o marido.
O meu tio, idem aspas e é daqueles que fica uma tarde sentado no sofá a papar tudo o que é desporto na televisão e se por acaso um dos filhos lhe tapa a vista, ui! Está o caldo entornado!
A minha mãe, herdou o mesmo gene da família e também fala a gritar.
O André que é o tipico adolescente da idade do armário. Neste momento situa-se entre a descoberta das miúdas e a mania que é um ninja igual ao Naruto (anime).
O meu afilhado, é o anjo e o diabo ao mesmo tempo!
Eu, sou a defensora dos meus primos contra os meus tios e sou tal como a minha avó a que tenta acalmar os ânimos.
Apesar de tudo, amo os almoços e os encontro em familia!
Ao entrar em casa da minha avó, já sei que vou sentir aquele cheiro que é tão caracteristico daquela casa; sei que vou encontrar o meu avô a pôr a mesa e a escolher o vinho e a minha avó no meio dos tachos! O meu tio já está na sala a ver o desporto e os meus primos a brincar ou a atazanar a cabeça do pai! A minha tia de volta da verdura que comprou na praça!
Sei que o almoço irá ser com fartura e bastante animado: o meu afilhado vai querer sentar-se ao pé de mim ou perto da avó. Os meus tios por muito que falem mal um do outro sentam-se sempre juntos e o meu tio não mexe uma palha mesmo estando o saleiro a dois dedos "Natércia passa-me o sal! Óh cunhada já que está com a mão na massa, sirva-me sff!" Os meus tios vão aproveitar também para descompor o meu primo André porcausa das notas dele (o puto só tem 4 e 5 e um ou dois 3, mas parece que não é suficiente!). A conversa vai rolando entre gargalhadas, assuntos sérios e outros mais leves, mas sempre tudo num tom bastante alto!
No final da refeição, segue-se o café feito pelo meu avô (que é um mestre a fazer café) e um bolo feito pela minha avó. (que secretamente o meu avô diabético come:"Jordão, já te disse que não podes comer açúcar. Já bebeste vinho e nem podias! Amanhã estás com uma crise de fígado e ficas doente!" grita a minha avó. "É só hoje!" diz ele todas as vezes. "A vossa avó é uma chata")
E a finda a refeição, ainda ficamos pelo menos uma boa hora à conversa, como só nós sabemos fazer e que boas recordações me trazem!

"A minha avó diz que os bebés nascem das pilinhas!"

Foi num daqueles almoços em família que quando se sai da mesa já são horas do lanche.
Estávamos todos numa conversa animada quando o meu afilhado entra na sala de jantar e a minha madrinha queixa-se do pequeno " o teu afilhado ultimamente anda com a mania de dar pontapés e murros às partes baixas dos meninos". Dito isto, vira-se a minha avó muito inocentemente para o pequeno, que tem 4 anos, " não podes andar a dar murros nos meninos, porque faz mal e sabes porquê? Porque os bebés saem das pilinhas dos meninos... (silêncio na sala, seguida de gargalhadas até mais não)
"Óh vó, olha que ele depois vai dizer para a escola, que são os meninos que dão à luz os bebés!" Lá lhe expliquei que a avó se tinha enganado e numa versão muito colorida disse-lhe de onde vinham os bebés e mesmo assim para não andar aos murros.
Imaginem agora o cenário e a cara da professora, quando o pequeno dissesse
"a minha avó diz que os bebés nascem das pilinhas!!!!" (ahahaha)

segunda-feira, novembro 3

A Constança está constipada.

PORRA, odeio ficar constipada! Odeio pura e simplesmente! Nariz a pingar constantemente e todo vermelho cheio de ranho. Assoar-me a tudo o que seja soft e de papel, o rolo da cozinha, o papel higiénico e lenços de papel que acabam num instante e em poucas horas invadem toda a casa (e por mais molhados que estejam, achamos sempre que dá para mais uma assoadela, resultado, o papel esfarela-se e as mãos além de ficar com bocadinhos de papel ainda ficam com ranho...pois! Que bonito espectáculo!).
Depois parece tenho dois tampões enfiados nos ouvidos e não ouço nada, que também é optimo, diga-se de passagem!
De seguida, ora tenho a narina direita entupida, ora tenho a esquerda e para melhorar tenho as duas na hora de comer e de dormir (que é quando dá um jeitaço tremendo. A comida sensaborona e noites mal dormidas).
Infecto a casa de micróbios e arranjo uma mãe que anda atrás de mim com DeTTol a desinfectar tudo onde coloco as mãos!!!
Ora tenho frio, ora estou com os calores.
Pareço um "camelo" com a quantidade de líquidos que ingiro (segundo o sr. Doutor, o reforço hídrico é muito importante)!
Nestas alturas como canja, que gosto muito e faz milagres (mas como sem pensar que a canja é o banho da galinha. Que nojo! Nheca!).
A acrescentar, ainda pareço mais louca do que o costume! Olhos vermelhos, nariz a pingar, sempre aos espirros, cabelo esgrenhado e a gritar: "QUE DIZES? OUÇO MAL!"
Dito isto, alguém quer uma constipação? Os meus micróbios são meigos, prometo! (:P)

sábado, novembro 1

Bienvenue chez les CH'TIS

"Bem vindo ao Norte", fala de um administrador de correios , o Philippe que por fazer uma pequena "grande" vigarice é recambiado para o Norte de França durante dois anos para a estação dos correios de Nord Pas de Calais, uma das regiões mais industriais e frias do País. O que de ínicio parecia um tormento, Philippe acabar por se habituar e mesmo gostar dos bons momentos com os afáveis e bem-humorados habitantes do Norte, acostumando-se à sua peculiar cozinha e até mesmo a aprender o dialecto local, o incompreensível Ch’ti…
Esta comédia francesa, tornou-se um dos filmes mais vistos na França e vale mesmo apena! Os minutos passam rapidamente entre muitas gargalhadas! Prova que os mais simples filmes e mesmo franceses, vieram para ficar!!!!!!!!

Adele - Hometown Glory

..."I like it in the city when the air is so thick and opaque I love to see everybody in short skirts Shorts and shades I like it in the city when two worlds collide You get the people and the government Everybody taking different sides..." FANTÁSTICA!

sexta-feira, outubro 31

Há dias que dizes "Hoje sinto-me especialmente apaixonado por ti!" Há outros dias "Hoje estás mais bonita, com um brilho diferente no olhar!" Outros "Estás tão chatinha hoje!" e finges não ouvir enquanto refilo contigo. Às vezes olhas-me em silêncio e sei que dizes mil e uma coisas com o olhar! E hoje o que é que me dizes???

Muito bem apanhada!

quinta-feira, outubro 23

Jack in Lisbon

"Jack in Lisbon" foi o continuar do interrail, mas desta vez já em casa, na cidade que amo. Voltando atrás, Sexta dia 29 de Agosto de 2008, voo EasyJet Milão- Lisboa, estou sentada entre o Jota e um rapaz loiro na casa dos 20. Jogo com o Jota ao jogo de cartas mais secante do mundo (segundo ele), ao qual é apelidado de “Batalha”. A viagem já vai a mais de meio, olho para o rapaz loiro e vejo que lê qualquer coisa sobre Lisboa em italiano, ao meu lado o Jota está em pulgas para meter conversa com ele (é um hábito que se adquire num interrail, fala-se com todo o mundo), mas tem medo que o loiro só saiba italiano, e aqui entre nós, é certo e sabido que os aborígenes não falam italiano! (:P) Adiante, estamos já na aterragem e lá pergunto ao loiro “Is it your first time in Lisbon?” E pronto, foi o suficiente para sabermos que o loiro vindo da parte italiana da Suíça, fala mil línguas, chama-se Giacomo, Jack para os amigos, vem a Portugal para um surf camp na Ericeira e só tem dois dias (Sabado e Domingo) para visitar Lisboa. Feitas apresentações, já estávamos no aeroporto e conversa puxa conversa (o Jota entusiasmadíssimo, tal qual uma criança quando recebe um brinquedo novo no Natal, convida o Jack a dar uma volta a conhecer Lisboa no dia seguinte. Eu faço-me de convidada) já tínhamos planos para o dia seguinte e ainda mal tínhamos tido tempo para respirar os ares de Lisboa. Foi assim que chegada de interrail, fui no dia seguinte visitar Lisboa na companhia de Jota e Jack. (como se tivesse planeado ser o último destino das nossas férias. Pensando bem, porque não fazer da capital do nosso país a última capital a ser vista num interrail? Assim entranha-se melhor, descobre-se as grandes diferenças entre a nossa velha Lisboa e as grandes capitais europeias. O que antes não fazia falta, agora trás uma saudade enorme, a começar pelo nosso sol. Acho que Lisboa tem um sol que é só dela e de mais nenhuma outra cidade). Mostrámos ao nosso suíço o que de melhor temos assim numa versão muito reduzida: Avenida da Liberdade, Baixa-Chiado, alheira para o almoço, passeio no 28 e 15. Em Belém, os famosos pasteis e ainda houve tempo para guiar até Cascais para um gelado no Santini e uma ginjinha de Óbidos e ainda passeio nocturno com direito a bacalhau com natas. Isto tudo acompanhado pelas histórias das nossas vidas e pela História de Portugal, muito bem narrada pelo Jota. (Quem quiser conhecer bem Lisboa a ouvir a História de Portugal, o Jota é a pessoa indicada. O Jack aprendia e eu estava deliciada a ouvir episódios e datas já muito esquecidos.) Para não perder a pica, no dia seguinte rumámos a Sintra, onde numa manhã além da Piriquita, fomos até ao Palácio da Pena (foi preciso servir de guia a um suiço para visitar o palácio pela primeira vez!!!) e “assaltámos” a Quinta da Regaleira, poupando 10€. De tarde, o Jack iria para a Ericeira para o surf camp. Apesar das despedidas feitas, no fim-de-semana seguinte, em jeito de surpresa rumámos à Ericeira para ver o suíço surfar e matar saudades. Para acabar como começou, seguiu-se a despedida no dia seguinte no aeroporto, com promessas de idas a Suíça e novas vindas a Portugal para surfar. Isto já se passou há quase dois meses e é como se tivesse sido ontem. Se calhar há quem ache estranho, acolher tão bem uma pessoa que mal se conhece, sem pedir nada em troca! Dispusemos do nosso tempo só para estar com o Jack ganhando em troca um novo amigo e mais histórias para contar. A verdade é que lá fora fomos muito bem acolhidos sem nos pedirem nada em troca e, falando por mim, cheguei a Lisboa com vontade de fazer o mesmo! De uma viagem tão grande, vem-se com um espírito diferente e foi nesse espírito que passámos aqueles dias com o Jack. Provavelmente se não tivesse estivéssemos a vir de interrail naquele voo, a nossa conversa com o Jack ficaria pelo aeroporto de Lisboa, com desejos de uma boa estadia. Conhecer pessoas assim é fantástico, não se espera nada uns dos outros, apenas o privilégio de viajar juntos e quando menos nos apercebemos, talvez tenhamos feito uma nova amizade que quem sabe durará eternamente…
In other words: «Is it possible to become true friend of someone that we just have known for a couple of days? Is it possible to describe a friendship in a paragraph? Is it possible to ask for some kindness to the world without giving it first? I do not believe in destiny, but it exists… »(by Jota) «Sometimes it doesn' matter how or why something happens, the only thing that do matter is that it is happened... I'm happy, and I don't care about anything else... because I don't need to know anything more! I don't know if such things can "really" happen, like find true friends in few days. The rule I think says "no, it's impossible", but to have a rule we need an exception, and i've found it in you... You know, sometimes "world spins madly on..." ;-)» (by Jack) «I don’t believe in destiny, but sometimes unforgettable moments happen without any explanation. Some people don’t believe in friendship like these, made in a few days. They don’t believe in such thing “just give and don’t ask”. One thing I believe, even we don’t see each other again, moments like that, will last forever in my memories, always with a big SMILE! :D» (by Lily)

quarta-feira, outubro 15

O fenómeno chamado Starbucks

O meu primeiro contacto com a Starbucks foi quando andava em interrail, mais precisamente em Praga. Provei e gostei!
Como boa tuga que sou, que não pode ver nenhuma inauguração de uma nova loja, quando a Starbucks abriu cá a sua primeira loja, é claro que quis ir logo experimentar. O claro não foi assim tão claro, porque o café estava sempre a abarrotar sempre que por lá passava ( o tuga não pode ver novidade), de modo que fui esperando pacientemente.
Há uns dias, a propósito de não sei quê, andava eu pelo Alegro e lá consigo então entrar na famosa loja de café.
Registei cada bolo da montra (os muffins e as bolachas trouxeram muita água no bico) mas pedi um simples capuccino com leite de soja em tamananho tall. ( há depois o tamanho grande e o venti. Admira-me quem pede este último, bebe um abusado café de quase 1L). Pago o dito capuccino, pergunta o sr da caixa registadora "Como se chama?"
"Desculpe? Porque é que quer saber o meu nome?"
"Como se chama? É para depois podermos chamá-la!"
"Ah...." digo um pouco intrigada.
A verdade, é que passado dois a três min (supostamente o tempo de espera numa Starbucks para nos servirem uma bebida, não deve ultrapassar os 3 min): "LILIANA, O SEU CAPUCCINO!", grita uma rapariga ao balcão, quando eu estava mesmo defronte desta, bastando um simples: "aqui tem o capuccino!"
A verdade é que não me senti, como as personagens do Sexo e da Cidade, que passavam a vida enfiadas numa Starbucks e, faziam daquilo o melhor café do mundo. E também não me senti melhor, quando já fora da loja (não deixando de ouvir a rapariga a gritar pelo nome dos clientes: RITA? JOÃO?) com o meu capuccino na mão, olho atentamente para o talão e vejo que paguei 0.70€ só para o leite de soja.
Xiça... quem me manda ser esquisita?????????

segunda-feira, setembro 22

Quatro tugas, 22 dias e uma Europa por descobrir

Personagens principais : Jota "O sensualão", Diogo "O Paciente", Lili "que até é gira mas nada fotogénica" e Inês "A intensa".

Este vídeo é uma recordação daquilo que passámos. Foi com um sorriso enorme no rosto que o fiz, com um misto de nostalgia e saudade. Espero que gostem! (e têm que gostar mesmo porque deu-me um trabalhão enorme).

Beijinhos para os três!

Banda sonora: Strawberry Sing (Coldplay) e Good to Know (Brady Harris).

Pedaços de uma viagem

Há um mês atrás não estava aqui, há um mês atrás andava em interrail pela Europa de mochila às costas e havaianas nos pés. Regressei há um mês e desde então, penso como escrever este texto. Fazer um diário de viagem? Escrever apenas umas palavras acerca do que é fazer um interrail ou apenas falar do que vi e vivi? Aviso que não tenho o dom da escrita e por isso não quero maçar ninguém, porque tanto pode sair um texto pequeno, como pode ficar um testamento… O que dizer aos amigos quando se chega de um interrail? Esta grande questão devia vir em manuais tornando tudo muito mais fácil. O que dizer da experiência única que é conhecer a Europa de comboio, dos dias lá vividos, dos minutos que viram horas, do tempo que passa devagar, mas sem queixumes. Das emoções e sentimentos que nos arrebatam a cada segundo e dessa experiência que devia ser vivida por todos. Que vou dizer?

Digo então que não interessa a quantidade de cidades que se vê, nem o número de dias que se passa lá fora (no entanto digo com um certo orgulho que em 22 dias, estive em 18 cidades, algumas só de passagem ou mesmo fugida, mas pelo menos estive lá). Digo também que fazer um interrail é a melhor maneira da mais barata à mais interessante de conhecer a Europa. Comecei pela Europa central: Bruxelas, Roterdão, Amesterdão e Berlim, vistas numa semana. Bruxelas não tem muito para ver, come-se um waffle, vai-se à Grand Place, vê-se a estátua do menino a fazer xixi e pronto. Roterdão, cidade industrial, da torre Euromast, tem-se uma vista magnífica de todo o porto. Amesterdão é a cidade das bicicletas (há 90% de hipóteses de sermos atropelados por uma). Cidade interessante, com uma cultura tão diferente, onde cada museu vale mesmo apena ser visto. Sai-se de lá, com uma sensação de que faltou algo e, queremos lá voltar um dia, e absorver tudo novamente. Berlim, cidade elegante, mas nada acolhedora. Respira 2ª Guerra Mundial. Na 2ª semana, parti para o leste. Comecei na Polónia e fui descendo até ao sul, onde na 3ª semana acabei na Croácia. Da Polónia vim surpreendida, gente simpática, prestável, cidades limpas e apesar de pequenas, interessantes (Varsóvia e Cracóvia). De Auschwitz-Birkenau, sai-se de lá pensativo. O silêncio reina e tenta-se perceber o porquê de muita coisa. Praga, a irmã de Paris. Belíssima, só quem lá passa é que percebe o porquê de ser tão famosa e também o porquê dos checos serem tão estúpidos. Viena, a cidade dos grandes compositores, onde a cortesia e o ser-se correcto fala mais alto, mas falta-lhe algo. Bratislava é o castelo, ponto. Budapeste, é a cidade da noite, de dia é o caos e a mistura do velho com o novo. Já na Croácia, o destino que tanto ansiávamos. Zagreb, pequena, acolhedora, catita. Split, é o cais e os barcos. Hvar, é Hvar! Não consigo ficar indiferente se agora ouço falar desta pequena ilha. É Stari-Grad, a cidade piscatória, de que me apaixonei. Foi a família que nos acolheu, o barco (um pequeno bote de borracha) que alugámos e por um dia, virámos todos capitães e as baías e enseadas “privadas” para grandes mergulhos. Passámos também por Dubrovnik, a irmã de Óbidos, que é bonita e deveras romântica. Daqui estava na altura de regressar, e em 48h viajámos e viajámos senão de comboio. Passagem por Ljubljana (capital da Eslovénia, a cidade dos dragões), onde era noite de festa e, a ela nos juntámos. A Ljubljana fiquei com vontade de regressar e foi com um misto de saudade que vi esta cidade porque Lisboa com muita pena minha estava próxima. Em Veneza entrei com o nascer do sol, o comboio parecia voar sobre a água e gostei das ruelas e pontes. De Milão a grande estação de comboios e o aeroporto. No entanto, esta curta descrição das cidades que visitei, não se compara ao que vi e vivi. Fazer um interrail é para se poupar, dormir em Hosteis (a dividir quarto com mais gente que se conhece com um simples “Olá, muito prazer!”), num aeroporto, nas estações de comboio e viajar de noite. “Assaltar” um compartimento, fazendo dele, nosso estamine, e arranjar uma posição confortável para dormir, enquanto o comboio embala, em direcção ao próximo destino. Os supermercados são os nossos melhores amigos, o pão, a fruta e os iogurtes são a ementa diária, no entanto fazemos questão de comer comida típica, conhecendo mais um pouco de cada cidade. Palmilhamos cidades a pé, andamos à borla em transportes públicos (porque como somos turistas podemos dar-nos ao luxo de tal), não fazemos citytours by bus ou guia turístico porque excede os orçamentos diários e deste modo vemos o que queremos, sem nos preocuparmos se ficou tudo visto. E chega a uma certa altura, que as igrejas e museus passam ao lado, porque destas basta uma foto que recordaremos mais tarde. Passamos então a querer conhecer mais, os habitantes locais, outros viajantes que por lá passam. Aprendi lá fora, que não interessa se é-se tímido, se falamos ou não a mesma língua, ou se conhecemos ou não as pessoas. Aprendi que quando viajamos, não interessam as nacionalidades de cada um, pois somos todos iguais. Viajamos todos ao sabor do comboio com mochila às costas e aprendemos tanto com as experiências uns dos outros. Foi assim que conhecemos Tomik, um rapaz polaco, que gostava de ouvir falar português e do nada começou a puxar conversa. Conhecemos o Bruno, do Porto que viajava sozinho, um interrailer à séria; à conta deste duas senhoras australianas, a Julie e a Betty, que passaram dois dias connosco e a família em Hvar que nos acolheu, onde me senti em casa. E outros tantos mais, que a troco de nada, solicitaram a sua ajuda e foi neste espírito que vivi o meu interrail. E são estas pequenas amizades, que de uma maneira ou doutra me marcaram, provavelmente nunca mais vistas mas que ficarão para sempre na memória, de que nenhuma foto poderia retratar. Lá fora, ouvir falar português é sentir-me em casa e porque quando se viaja entre Bruxelas, Berlim e Viena, sentimo-nos uns extraterrestres. São os olhares que nos lançam por falarmos alto e gesticularmos nos transportes públicos (olhares que quase matam), é o inglês que percebem, mas que estupidamente não falam, é o não serem anfitriões e serem rudes. São as perguntas feitas quase em linguagem gestual, mas que mesmo assim não percebem. É sentirmo-nos frustrados por não nos conseguirmos fazer compreender, e à pala disso tivemos uns momentos caricatos, a senhora do tchaca-tchaca e a besta do checo que atirou as nossas bolachas para o chão. Como explicar, que mesmo ao final de 3 semanas, sempre de um lado para outro, sem muito descansar, não se quer regressar? Não por não se ter saudade do que temos à nossa espera, mas sim porque ainda há tanto para ver e queremos partilhar mais experiências que não queremos que nunca acabem. Não me perguntem qual é a companhia ideal para ir de férias? Às vezes aqueles que menos se conhecem tornam-se a companhia perfeita para partilhar histórias, sorrisos e experiências. E deste modo trago comigo momentos de pura risota e sei que nós os quatros jamais esqueceremos os pequenos episódios que vivemos longe de casa. Um interrailer vê tudo de um modo diferente de um simples turista, o tempo é limitado e a nossa vista tenta captar ao máximo tudo o que há para ver, guardando as imagens numa caixinha no nosso cérebro que de lá, já não saem. O que realmente dizer então aos nossos amigos quando vimos de interrail? Como transmitir tudo o que se vive durante 22 dias, os pequenos episódios que recordaremos para sempre com um sorriso estampado no rosto? Citando Miguel Sousa Tavares digo: "Declaro que vi coisas extraordinárias, de que nenhuma fotografia poderia dar testemunho real." (in Sul)

segunda-feira, setembro 1

O mês de Agosto foi intenso. Arranjarei palavras para o descrever? Espero que sim...

sexta-feira, julho 25

A Constança e as crianças

As crianças são...
...chatas,
...irrequietas,
...barulhentas,
...irritantes,
...surdas,
...teimosas,
...lentas de compreensão,
...molengonas para comer,
...picuinhas,
...más entre elas.
As crianças distraiem-se à minima coisa (até com um simples bago de arroz), não sabem limpar o cu, têm um grandeeeeeeeee défice de atenção ... não sabem cantigas (!!!!!!!!!!!), estão sempre "Lili, ele bateu-me", "Lili, posso ir fazer xixi?", "Lili, não quero jogar", "Lili, não quero sopa e não gosto disto", " Lili, não sei quê e não sei que mais"...
Estas duas últimas semanas foram dedicadas à Roda Viva, onde passei os meus dias no colégio Helen Keller. Esgotei qualquer ideia possível e imaginária para jogos, limpei cús, dei sopas à boca, fiz de fantasma, fiz facepainting, fui aloha_girl, fui a Catarina Furtado, fui a má e a monitora querida, pintei pés e t-shirts, fiz missangas, fui assassina, fui ladra, fui um pónei, uma melancia e uma pipoca. Nunca pensei que tivesse tanta paciência para os mais pequeninos (até 4 anos)!
Foram duas semanas em cheio, com equipas de monitores fantásticas e com miúdos muito irrequietos e difíceis de contentar. Duas semanas até que passaram rápido, com muitos jogos, gargalhadas e muita diversão!
No final na despedida, fica-se com saudade, porque os putos de hoje em dia são surpreendentes e imprevisíveis a qualquer minuto!!!!!!!!!

quinta-feira, julho 10

Fim de curso

Virei uma página na minha vida!!!!!!!!!!!! 5 anos acabam assim de um momento para outro. Num dia estou super atarefada, atolada em trabalhos, no dia seguinte entrego a minha monografia, um artigo científico e puffffff, sou licenciada!!!!!!!! Estranho!! E agora?

Cliques