quinta-feira, fevereiro 26
Eu nunca...
Eu já...
... já fiz um interrail,
... já apareci na TV,
... já andei à luta com rapazes (um dente partido e uma camisa sem botões. Ele, não eu),
... já apanhei o bouquet da noiva,
... já fui apanhada com cábulas (direito a exame anulado),
... já fiz nudismo,
... já andei de camelo,
... já tive uma paixãozinha por um homem um pouco (vá bastante) mais velho do que eu,
... já dei sangue,
... já dormi num aeroporto,
... já espalhei o meu amor em muitos locais,
... já me despedi no primeiro dia que começei a trabalhar,
... já joguei na roleta,
... já me inscrevi para dadora de medula óssea,
... já subi à Torre Eiffel,
... já passei na portagem sem tirar ticket (não queiram saber o resultado!!),
... já fui multada,
... já estive em Roma e não vi o Papa,
... já dormi no deserto,
... já caí esparramada no chão com toda a gente a ver,
... já me declarei assim como nos filmes e levei uma grande tampa (daquelas bem grandes),
... já comi um bolo inteiro de chocolate com nozes (e não me arrependi no segundo a seguir),
... já dormi ao relento numa noite quente de Verão e contei 15 estrelas cadentes,
... já fiz tanta asneira,
... já vi 3 vezes o mesmo filme no cinema,
... já fui ao Sudoeste
... já fiz xixi nas cuecas (já grande)
... já nadei nas águas do Mediterrâneo,
... já tive medo de cães,
... já tive daqueles momentos perfeitos (como se vê nos filmes, a companhia, o ambiente e a banda sonora),
... ja beijei o Patrick Dempsey em sonhos,
... já fui ali e vim...
terça-feira, fevereiro 24
segunda-feira, fevereiro 23
domingo, fevereiro 22
quinta-feira, fevereiro 12
quinta-feira, fevereiro 5
"No man is an island but I like to think I'm fuc*ing Ibiza!"
terça-feira, janeiro 27
quarta-feira, dezembro 24
Next Year...
"Next year, things are gonna change
Gonna drink less beer, and start all over again
Gonna read more books, gonna keep up with the news
Gonna learn how to cook, spend less money on shoes
I’ll pay my bills on time,and file my mail away, everyday
Only drink the finest wine,and call my Gran every Sunday
Resolutions, baby they come and go
Will I do any of these things? The answers probably no ... "
(Jamie Cullum)
segunda-feira, dezembro 22
domingo, dezembro 21
Sim às jubas!!!
Prendas para todos
Recordações Parisienses
quinta-feira, dezembro 11
Ódios!
Gostos!
quarta-feira, dezembro 10
Os favoritos eram...
Kissyfur, era um máximo.Estava no topo da lista. Vi estes desenhos animados vezes sem conta. Com o Vitinho ia tudo para a Cama. O Bocas era tolo, mas muito engraçado. Maia és a mais famosa das abelhas! "Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer junto ao rio a passear, Tom Sawyer mil amigos deixarás, aqui e além descobrir o mundo, viver aventuras" Acho que não há ninguem que não tenha gostado deste elefantezinho! O pequeno Dartacão Boas lições sobre o corpo Humano. O mitico Scooby Doo "Les adventures de Tin Tin et son ami Milu" Qualquer rapariga gostou dos pequenos póneis! Duck Tales Os aventurosos Gummy Bears. Os ursinhos mais carinhosos da TV. MASK! Heathcliff. As carapaças verdes mutantes. Grandes Aventuras. Charlie Brown and Peanuts. O inspector mais conhecido! A trupe do Pateta. Capitain Planet! Não há nada como a RUA SÉSAMO!!! "O DENVER, O ÚLTIMO DINOSSAURO!!! Claro que não estão todos, mas estes via bastante!
sexta-feira, dezembro 5
quarta-feira, dezembro 3
Romantismo à francesa!
Ultimamente tem-me dado para os filmes franceses! Seja por serem filmes de baixo orçamento ou de produções independentes, mas os bons filmes franceses ou até os médios sempre me fascinaram!
Ensemble, c'est tout (Enfim, juntos), fala de relações humanas e a expressão "nenhum homem é uma ilha", adapta-se perfeitamente a este filme! "Camille é uma frustrada e anoréctica artista, que paga as suas contas fazendo a limpeza de um escritório em Paris. O mísero sótão que habita é no mesmo prédio que a espaçosa casa do charmoso e tímido aristocrata Philibert Marquet de la Tubelière, que partilha o imóvel da sua falecida avó com o amigo Franck, cozinheiro num restaurante, cansado de usar a sua única folga semanal para visitar a avó Paulette, por sua vez infeliz por ter sido obrigada a trocar a sua casa de tantos anos por um lar. São estas as quatro personagens em torno das quais gira “Ensemble, C’est Tout”, um filme com o merecido valor de tentar sair dos padrões das comédias românticas. Primeiro, porque é sobretudo um filme sobre amizades improváveis e segundo, porque as personagens são bem mais terrenas e simples que as habituais e as suas dificuldades perfeitamente quotidianas. Sem o romantismo meloso e irreal para o qual se tende demasiado frequentemente. O ponto forte de “Ensemble, C’est Tout” reside na dinâmica entre as personagens, na veracidade da sua empatia e/ou conflito, e na coerência da evolução das suas relações (apesar de nunca ser explicado como Philibert e Franck se tornaram amigos). Todos eles se sentem torturados, mental ou fisicamente, por outros, pelo seu trabalho ou por si mesmos. Todos eles se sentem atormentados com o futuro, com a perspectiva do envelhecimento, da doença e da mortalidade. Todos eles projectam nos outros as suas próprias frustrações. Aprender a viver juntos na diferença pode ser um processo agridoce, mas ‘lar’ é, e sempre será, um conceito emocional. " O que falha no filme é seu final ser um pouco cliché, mas não deixa de ser um bom filme!
terça-feira, dezembro 2
segunda-feira, dezembro 1
sexta-feira, novembro 28
Vou para o frio
Fim de semana grande, fim de semana fora!
Sweet, Sweet é o novo albúm do James Morrison, "Songs for you, Truth for me". Daqueles que se ouve todas as faixas, nenhuma fica para trás porque não se gosta, e combina mesmo bem com este frio. Uma manta, um bom filme, neste caso um bom cd e um chocolate quente a fumegar !
É mel para os ouvidos, ou melhor chocolate!!! :)
quarta-feira, novembro 19
quarta-feira, novembro 12
TEA
sábado, novembro 8
sexta-feira, novembro 7
A familia Antunes
"A minha avó diz que os bebés nascem das pilinhas!"
segunda-feira, novembro 3
A Constança está constipada.
sábado, novembro 1
Bienvenue chez les CH'TIS
Adele - Hometown Glory
..."I like it in the city when the air is so thick and opaque I love to see everybody in short skirts Shorts and shades I like it in the city when two worlds collide You get the people and the government Everybody taking different sides..." FANTÁSTICA!
sexta-feira, outubro 31
quinta-feira, outubro 23
Jack in Lisbon
quarta-feira, outubro 15
O fenómeno chamado Starbucks
segunda-feira, setembro 22
Quatro tugas, 22 dias e uma Europa por descobrir
Personagens principais : Jota "O sensualão", Diogo "O Paciente", Lili "que até é gira mas nada fotogénica" e Inês "A intensa".
Este vídeo é uma recordação daquilo que passámos. Foi com um sorriso enorme no rosto que o fiz, com um misto de nostalgia e saudade. Espero que gostem! (e têm que gostar mesmo porque deu-me um trabalhão enorme).
Beijinhos para os três!
Banda sonora: Strawberry Sing (Coldplay) e Good to Know (Brady Harris).
Pedaços de uma viagem
Há um mês atrás não estava aqui, há um mês atrás andava em interrail pela Europa de mochila às costas e havaianas nos pés. Regressei há um mês e desde então, penso como escrever este texto. Fazer um diário de viagem? Escrever apenas umas palavras acerca do que é fazer um interrail ou apenas falar do que vi e vivi? Aviso que não tenho o dom da escrita e por isso não quero maçar ninguém, porque tanto pode sair um texto pequeno, como pode ficar um testamento… O que dizer aos amigos quando se chega de um interrail? Esta grande questão devia vir em manuais tornando tudo muito mais fácil. O que dizer da experiência única que é conhecer a Europa de comboio, dos dias lá vividos, dos minutos que viram horas, do tempo que passa devagar, mas sem queixumes. Das emoções e sentimentos que nos arrebatam a cada segundo e dessa experiência que devia ser vivida por todos. Que vou dizer?
Digo então que não interessa a quantidade de cidades que se vê, nem o número de dias que se passa lá fora (no entanto digo com um certo orgulho que em 22 dias, estive em 18 cidades, algumas só de passagem ou mesmo fugida, mas pelo menos estive lá). Digo também que fazer um interrail é a melhor maneira da mais barata à mais interessante de conhecer a Europa. Comecei pela Europa central: Bruxelas, Roterdão, Amesterdão e Berlim, vistas numa semana. Bruxelas não tem muito para ver, come-se um waffle, vai-se à Grand Place, vê-se a estátua do menino a fazer xixi e pronto. Roterdão, cidade industrial, da torre Euromast, tem-se uma vista magnífica de todo o porto. Amesterdão é a cidade das bicicletas (há 90% de hipóteses de sermos atropelados por uma). Cidade interessante, com uma cultura tão diferente, onde cada museu vale mesmo apena ser visto. Sai-se de lá, com uma sensação de que faltou algo e, queremos lá voltar um dia, e absorver tudo novamente. Berlim, cidade elegante, mas nada acolhedora. Respira 2ª Guerra Mundial. Na 2ª semana, parti para o leste. Comecei na Polónia e fui descendo até ao sul, onde na 3ª semana acabei na Croácia. Da Polónia vim surpreendida, gente simpática, prestável, cidades limpas e apesar de pequenas, interessantes (Varsóvia e Cracóvia). De Auschwitz-Birkenau, sai-se de lá pensativo. O silêncio reina e tenta-se perceber o porquê de muita coisa. Praga, a irmã de Paris. Belíssima, só quem lá passa é que percebe o porquê de ser tão famosa e também o porquê dos checos serem tão estúpidos. Viena, a cidade dos grandes compositores, onde a cortesia e o ser-se correcto fala mais alto, mas falta-lhe algo. Bratislava é o castelo, ponto. Budapeste, é a cidade da noite, de dia é o caos e a mistura do velho com o novo. Já na Croácia, o destino que tanto ansiávamos. Zagreb, pequena, acolhedora, catita. Split, é o cais e os barcos. Hvar, é Hvar! Não consigo ficar indiferente se agora ouço falar desta pequena ilha. É Stari-Grad, a cidade piscatória, de que me apaixonei. Foi a família que nos acolheu, o barco (um pequeno bote de borracha) que alugámos e por um dia, virámos todos capitães e as baías e enseadas “privadas” para grandes mergulhos. Passámos também por Dubrovnik, a irmã de Óbidos, que é bonita e deveras romântica. Daqui estava na altura de regressar, e em 48h viajámos e viajámos senão de comboio. Passagem por Ljubljana (capital da Eslovénia, a cidade dos dragões), onde era noite de festa e, a ela nos juntámos. A Ljubljana fiquei com vontade de regressar e foi com um misto de saudade que vi esta cidade porque Lisboa com muita pena minha estava próxima. Em Veneza entrei com o nascer do sol, o comboio parecia voar sobre a água e gostei das ruelas e pontes. De Milão a grande estação de comboios e o aeroporto. No entanto, esta curta descrição das cidades que visitei, não se compara ao que vi e vivi. Fazer um interrail é para se poupar, dormir em Hosteis (a dividir quarto com mais gente que se conhece com um simples “Olá, muito prazer!”), num aeroporto, nas estações de comboio e viajar de noite. “Assaltar” um compartimento, fazendo dele, nosso estamine, e arranjar uma posição confortável para dormir, enquanto o comboio embala, em direcção ao próximo destino. Os supermercados são os nossos melhores amigos, o pão, a fruta e os iogurtes são a ementa diária, no entanto fazemos questão de comer comida típica, conhecendo mais um pouco de cada cidade. Palmilhamos cidades a pé, andamos à borla em transportes públicos (porque como somos turistas podemos dar-nos ao luxo de tal), não fazemos citytours by bus ou guia turístico porque excede os orçamentos diários e deste modo vemos o que queremos, sem nos preocuparmos se ficou tudo visto. E chega a uma certa altura, que as igrejas e museus passam ao lado, porque destas basta uma foto que recordaremos mais tarde. Passamos então a querer conhecer mais, os habitantes locais, outros viajantes que por lá passam. Aprendi lá fora, que não interessa se é-se tímido, se falamos ou não a mesma língua, ou se conhecemos ou não as pessoas. Aprendi que quando viajamos, não interessam as nacionalidades de cada um, pois somos todos iguais. Viajamos todos ao sabor do comboio com mochila às costas e aprendemos tanto com as experiências uns dos outros. Foi assim que conhecemos Tomik, um rapaz polaco, que gostava de ouvir falar português e do nada começou a puxar conversa. Conhecemos o Bruno, do Porto que viajava sozinho, um interrailer à séria; à conta deste duas senhoras australianas, a Julie e a Betty, que passaram dois dias connosco e a família em Hvar que nos acolheu, onde me senti em casa. E outros tantos mais, que a troco de nada, solicitaram a sua ajuda e foi neste espírito que vivi o meu interrail. E são estas pequenas amizades, que de uma maneira ou doutra me marcaram, provavelmente nunca mais vistas mas que ficarão para sempre na memória, de que nenhuma foto poderia retratar. Lá fora, ouvir falar português é sentir-me em casa e porque quando se viaja entre Bruxelas, Berlim e Viena, sentimo-nos uns extraterrestres. São os olhares que nos lançam por falarmos alto e gesticularmos nos transportes públicos (olhares que quase matam), é o inglês que percebem, mas que estupidamente não falam, é o não serem anfitriões e serem rudes. São as perguntas feitas quase em linguagem gestual, mas que mesmo assim não percebem. É sentirmo-nos frustrados por não nos conseguirmos fazer compreender, e à pala disso tivemos uns momentos caricatos, a senhora do tchaca-tchaca e a besta do checo que atirou as nossas bolachas para o chão. Como explicar, que mesmo ao final de 3 semanas, sempre de um lado para outro, sem muito descansar, não se quer regressar? Não por não se ter saudade do que temos à nossa espera, mas sim porque ainda há tanto para ver e queremos partilhar mais experiências que não queremos que nunca acabem. Não me perguntem qual é a companhia ideal para ir de férias? Às vezes aqueles que menos se conhecem tornam-se a companhia perfeita para partilhar histórias, sorrisos e experiências. E deste modo trago comigo momentos de pura risota e sei que nós os quatros jamais esqueceremos os pequenos episódios que vivemos longe de casa. Um interrailer vê tudo de um modo diferente de um simples turista, o tempo é limitado e a nossa vista tenta captar ao máximo tudo o que há para ver, guardando as imagens numa caixinha no nosso cérebro que de lá, já não saem. O que realmente dizer então aos nossos amigos quando vimos de interrail? Como transmitir tudo o que se vive durante 22 dias, os pequenos episódios que recordaremos para sempre com um sorriso estampado no rosto? Citando Miguel Sousa Tavares digo: "Declaro que vi coisas extraordinárias, de que nenhuma fotografia poderia dar testemunho real." (in Sul)