quarta-feira, novembro 7

Roma # dia 3

Ao longe na via Della Conciliazione, avisto parte da Piazza S. Pietro e a Cúpula do Vaticano. Vamos ao Vaticano, mas não vamos ver o Papa :P. Chegamos à praça S. Pedro encontrámo-nos com a Sara e decidimos, o que ver primeiro, o museu ou a basílica. É uma decisão, acreditem difícil, tendo em conta as filas de gente para todo o lado. Decidimos primeiro ir ao museu. Eram 9.30, faltava meia hora para abrir. Desta vez concordei com a Inês e íamos mesmo à penetras, tentar furar a fila, evitando assim, horas de espera (a fila dava a volta a vários quarteirões). Encontrámos um cruzamento muito jeitoso e por ali ficámos ao pé de um grupo turístico (a guia entretanto olhava com cara de caso para nós). Quanto tempo ficámos na fila????? 15 Min :), nem mais nem menos. (começo a gostar desta politica, de passar toda a gente à frente. Pena que aqui em Lisboa seja difícil aplicá-la).

O Museu do Vaticano, com a famosa Capela Sistina, frescos de Miguel Ângelo, a famosíssima Pietá. Aqui sim é uma injecção de cultura. O museu é muito grande e até se chegar à Capela Sistina, anda-se e anda-se. Passa-se pelo museu Egípcio, depois o Etrusco, tantas salas com estátuas, frescos e mais frescos. Tectos de cortar a respiração. Sai-se de lá um grande torcicolo.
Na capela Sistina, enquanto a Inês tirava fotos ao tecto (proibido. Mas isso é palavra de qualquer turista que se preze não conhece), eu estava mais entretida a olhar para o manual e a olhar para o tecto para ver o que era o quê. Paragem para almoçar… 7€ e comi uma bela lasanha e para sobremesa Tiramísu (ou como diz a minha avó tira-me isso). À tarde fomos ver a basílica. Mais uma vez estava sem palavras. É lindíssima e depois de se ostentar tanta beleza, acho que qualquer outra igreja de Itália se parece minúscula. Não subimos à cúpula, estava fechada. (com muita pena minha). A visita ao estado mais pequeno do mundo estava feita. E por esta hora já estava de rastos de tanto andar. Mas na companhia do Eduardo e do Jp mais a Inês, fomos dar uma volta. Passeio ao longo do Rio Tereve até Piazza Del Popolo (ainda são alguns quilómetros. Mas com bom tempo, o melhor para conhecer Roma é mesmo andar a pé). Sobe-se até ao miradouro e de lá de cima vê-se grande parte da cidade, com um pôr-do-sol fantástico. O dia acaba com um passeio com pelos jardins situados por detrás do miradouro. Finalmente chego a casa e nunca me doeram tantos os pés! Estão feitos num oito. A noite acaba, com um jantar em casa dos amigos da Inês também em Erasmus. (onde servi de cozinheira. A verdade é que não posso estar numa cozinha sem ter logo vontade de por as “mãos na massa”). Eles são: o Falcão (que se apelida como “o gajo mais sério de Roma”), o Moreira (ainda serviu de companhia às nossas visitas turísticas. É um rapaz 5*), o André (conhece imensas historias sobre Roma) e o Diogo (com a sua famosa sangria de Kiwi que não revela o segredo a ninguém). Depois de mais umas voltas pelos uns bar… mal vejo a hora de ver uma caminha à frente.
A fila que ultrapassámos!! (dá a volta aos quarteirões seguintes).

Tchannn.... O vaticano!

Sara e Inês

Piazza S. Pietro Famosa escadaria de Miguel Ângelo Pietá!
Belíssima Cúpula

Passeio ao longo do Tevere (ao fundo a cúpula do Vaticano)

Miradouro

Castelo S'Angelo

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