quarta-feira, dezembro 24

Next Year...

"Next year, things are gonna change

Gonna drink less beer, and start all over again

Gonna read more books, gonna keep up with the news

Gonna learn how to cook, spend less money on shoes

I’ll pay my bills on time,and file my mail away, everyday

Only drink the finest wine,and call my Gran every Sunday

Resolutions, baby they come and go

Will I do any of these things? The answers probably no ... "

(Jamie Cullum)

Não gosto de mensagens clichés, mas pronto. Vá um bom Natal a todos e um óptimo começo de 2009 :) (não se esqueçam das passas, das cuecas azuis e subir para uma cadeira à meia noite com uma nota na mão)

segunda-feira, dezembro 22

"There are six BILLION people in the world
More or less and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all "
(katie Melua - nine million bycicles)

domingo, dezembro 21

Sim às jubas!!!

Isto é impossível! Mesmo com secadores de alisar, o cabelo não fica assim tão irritantemente liso (como nos anúncios da Pantene) e valerá apena horas no cabeleireiro, enquanto a nossa cabeça é puxada até mais não e um um pouco queimada também???
Não de todo!

Prendas para todos

Este ano não há prendas, já o tinha dito e volto a repetir. São apenas 3 os felizardos que vão receber algo: o meu afilhado, a Ruiva e a amiga secreta do Gnag.
Mas gostava de poder dar mais, sou uma pessoa que gosta de dar prendas, principalmente fora das épocas especiais. Gosto de dar porque sim, infelizmente não o faço por sistema, porque o bolso não permite. No entanto, se a minha continha estivesse recheada eis as prendas que distribuiria:
… à minha mãe, uma semana num spa para ser mimada,
… ao meu pai, um curso de culinária (ele já sabe cozinhar, mas falta-lhe algo) ou então um cacto de uma espécie diferente para ele plantar no jardim,
… à minha avó, saúde principalmente e uma mulher-a- dias vitalícia,
… ao meu avô, uma enorme colecção de disco de vinil,
… à minha madrinha, férias numa ilha paradisíaca para poder fazer nenhum,
… ao meu tio, não dava, tirava-lhe tudo o que fossem canais de desporto na TV e obrigava-o a ir passear com os filhos,
… ao meu primo André, juízo e todas as mangas do Naruto,
… ao meu afilhado, todos os lápis de cor do mundo,
… à madame, um livro daqueles dos totós: “Como ser boa patroa!”,
… à Ruiva, um gato preto manso, o Romeu,
… ao Moreira (namorado da Ruiva), um livro “Como ser mauzinho às vezes.”,
… a ti, uma viagem de balão comigo incluída,
… à Vera, concentração e vontade de acabar a tese,
… à Joaninha uma colecção infindável de DVD’s de filmes independentes,
… à Nokas, cupões grátis (uma boa quantia) em muitas lojas de roupa (se calhar dava também à Joaninha),
… ao André, uns tantos lembretes no seu PDA “café com a Lili”,
… à Joana, tempo e menos hora de trabalho,
… ao Jota, um comando teletransporte, para estar em tantos lugares quase ao mesmo tempo,
… à Jacha, 2 ou 3 réplicas dela, para poder organizar melhor o trabalho na Roda Viva,
… à minha tia Zé, um curso de fotografia,
… à Sofia muitas lembranças, para quando fosse de Erasmus, não sentisse muitas saudades de casa,
… à Mafa, pagava-lhe um jantar no Hard Rock, com direito àqueles mega gelados e púnhamos a conversa em dia,
… ao André Sardet, uma viagem à Lua só com ida.
E que tal?

Recordações Parisienses

Morava mesmo no centro, num prédio de 3 andares e vivia nas águas furtadas. O apartamento era pequeno e a decoração era moderna mas com apontamentos antigos. A minha companhia diária era o meu gato Julien. Das tantas janelas da minha casa tinha vista sobre a colina de Montmartre e sobre a Torre Eiffel. Estas eram quase sempre a minha inspiração nas telas. Enquanto pintava tinha por hábito ouvir música clássica que passava na grafonola deixada pelo meu falecido avô. Julien era o maior crítico das minhas obras!
Era professora de pintura e desenho na escola de Belas-artes de Paris, fotógrafa em part-time e de vez em quando ajudava a minha mãe na "Chez Constance", uma das mais requintadas croissanterie- chocolaterie da cidade! Durante aquela horas passadas no café, divertia-me a observar os vários tipos de clientes. Havia as viúvas que tiravam do baú as suas melhores roupas e jóias e na hora do chá da tarde, lançavam timidamente olhares aos vários cavalheiros que passavam. Lembro-me das crianças que lambuzavam com os dedos a montra dos chocolates e obrigavam os pais a comprar-lhes um bombom! Havia os jovens namorados que passavam horas e horas a trocar palavras cheias de mel! Havia o empresário que entrava para tomar um café sempre muito apressado. Dos casais, havia os com filhos, a família sentava-se toda à mesa e durante o lanche da tarde, os pequenos teriam que obedecer às regras de etiqueta e saber estar impostas pelos pais; depois os casais sem filhos, sentavam-se tranquilamente para o café, ele com o jornal, ela com a revista da moda e durante horas ali estavam sem falar, sem olharem um para o outro, o casamento resumia-se à rotina da companhia um do outro e à troca de monossílabos. E depois havia os reformados, velhotes com tempo para tudo e com quem eu gostava nas horas mortas do café, sentar-me a jogar xadrez, damas ou cartas e ou partilhar um copo de vinho.
O meu pai era dono de uma frutaria, as frutas mais frescas da cidade, segundo diziam as donas de casa e apesar das fracas colheitas que havia, nunca faltava alimento nas caixas da loja.
Apesar de um casamento feito por conveniência, os meus pais eram um casal feliz, aprenderam a gostar um do outro ao longo dos anos e, segundo eles, o respeito e a confiança eram a base de um casamento sólido. O amor vinha depois com o passar dos anos e isso para aqueles tempos bastava. Nos almoços de domingo, com a família toda junta, éramos uma família bastante unida e feliz.
Apesar de as aulas ocuparem grande parte do meu tempo, à noite dava um saltinho à escola de dança e passava umas horas entre tangos, rumbas e salsas. Havia ainda os cafés com os amigos, o cinema com os filmes americanos, as horas de leitura no parque, as viagens ao Norte, as noites boémias, os piqueniques na Primavera, as viagens com as amigas no Verão para a Região de Provence no meu pequeno Fiat 500 e à vinda passávamos uns dias na costa, nas belas praias de Cannes.
A nível de amores tinha vários pretendentes que minha família me impingia, mas aos quais não fazia caso. Havia Pierre, amigo dos tempos de escola, fotógrafo profissional, éramos como água e azeite, ora estávamos bem ou à chapada, no entanto não prescindíamos da companhia um do outro. Ele ia tendo os seus affairs e eu os meus namoricos, mas sabíamos que quando fosse para valer, quando realmente decidíssemos por o orgulho de lado, o amor que tanto se fala e pouco se vê, vencia e acabaríamos lado a lado, cheios de rugas e netos, com todo o tempo do mundo.
Acho que noutra reencarnação fui francesa e morava em Paris!

quinta-feira, dezembro 11

Ódios!

... Programas de manhã de entretenimento (já não há paciência para o Goucha e para a Fátima Lopes),
... Cinema com sala cheia,
... Que façam de mim idiota e estúpida,
... Morangos com açúcar (atentado à inteligência), a série. Porque morangos com açúcar é optimo :),
... Dias de muita chuva,com muito vento e muito frio,
... Doces com muitas gemas... ainda estou para perceber porque raio tios e primos discutem no natal porcausa da lampreia de ovos,
... Rotina,
... Cor de rosa choque e verde alface,
... Trânsito,
... Camisolas de gola alta,
... Chegar atrasada,
... Centopeias,
... Filmes de terror,
... Futebol,
... Quando coro, por tudo e por nada,
... Reality shows,
... Começar uma coisa e não acabá-la,
... Quando não consigo atingir os meus objectivos,
... Algo muito planeado corre para o torto,
... Transportes públicos em hora de ponta,
... Nabo,
... Borrego,
... Heavy metal e músicas da pesada, é uma dor de cabeça. Kizombas, não consigo ouvir também,
... Betas irritantes,
... Falta de personalidade que muita gente tem,
... Saltos altos,
... Bebidas com gás,
... Melgas, os insectos que picam (ou eu ou elas). Se bem que de vez em quando aturo cada melga, que se tivesse um mata-moscas,zássss,
... Hipocrisia,
...Que critiquem os meus gostos.GOSTOS NÃO SE DISCUTEM!!!,
... Acordar com o telemóvel ou o telefone de casa a tocar de manhã bem cedo,
... Passar a ferro,
... Bivalves e univalves,
... Livros mal escritos,
... Que digam prontos, hádes e pulsos (em vez de punho),
... Falta de cavalheirismo,
... Não saber dançar,
... Não saber tocar viola,
... Centros comerciais,
... Piadas machistas,
... Cabelos oleosos,
... Perder tempo,
... Inveja,
... Mau cheiros,
... Amadora,
... Cinismo,
... Discussões,
... Que mexam no que é meu sem pedir,
... Miudezas da carne,
... Taxistas,
... André Sardet! (vou começar uma petição para lhe pagar uma viagem à Lua só com ida. Já agora iam também Nicholas Sparks, a Margarida Rebelo Pinto, o Paulo Coelho, o Toy e o 1º ministro),
...

Duas opções: 900 € e viver infeliz ou voltar ao desemprego e começar tudo de novo! Optei pela 2ª e não estou arrependida! Melhores dias virão...

Gostos!

... Contrariar, refilar e bater o pé,
... Flores,
... Havaianas,
... Blocos,
... Cerejas,
... Chocolate preto,
... Cheiro da relva logo de manhã,
... Teatro, cinema,dança, bailados. Ando sempre atenta ao que anda por aí,
... Chá. "Chááaaaa, chá da índia, chá da pérsia, chá chinês. Camomila, erva doce e hortelã..."
... Andar descalça,
... Cheiro das laranjas e de laranjas,
... Sabor da canela, do café e da maçã,
... Cores. O vermelho realça-me, o verde seco assenta-me bem,a cor do vinho favorece-me, o laranja deixa-me alegre e com o rosa ou cores berrantes, fico a parecer uma ave rara,
... Receber postais de alguém que esteja fora e manda notícias,
... Sumo de goiaba, bem fresco,
... Capuccino com canela,
... Chocolate quente,
...Yoga,
... Sestas,
... Cheiro das castanhas assadas,
... Risos, abraços e beijos lambuzados dos meus primos,
... Mês de Setembro,
... Outono,
... Molduras para expor as minhas fotos favoritas,
... Brincos, mas nada de argolas,
... Pulseiras de madeira,
... Conversas de café,
... Música,
... Comida vegetariana, tailandesa e mexicana,
... Cachecois,
... Cremes,
... Praia,
... Perfumes... de verão, Channel Chance; de Inverno, Intense da Hugo Boss,
...Fotografia,
... Viajens,
... Sinceridade,
... Dias serenos,
... Rever albúns de fotos antigas,
... Das tardes passadas em casas dos meus avós a comer panquecas com os meus primos,
... Filmes independentes ou de baixo orçamento,
... Cozinhar,
... Sorrisos,
... Ler e ler,
... Fotos a preto e branco,
... Honestidade,
... Porto,
... Costa vicentina,
... A casa da minha avó,
... Cheiro a bolos quentes ou pão acabado de fazer,
... A mudança da cor das folhas,
... Amizades eternas,
... Lugares tranquilos,
... Estar sozinha,
... Estar contigo,
... Do quentinho,
... Coisas simples,
... Pessoas simples,
... Lisboa,
... Música clássica,
... Rir de mim mesma,
... Dias de Verão em que não há horas para nada,
...

quarta-feira, dezembro 10

Os favoritos eram...

Kissyfur, era um máximo.Estava no topo da lista. Vi estes desenhos animados vezes sem conta. Com o Vitinho ia tudo para a Cama. O Bocas era tolo, mas muito engraçado. Maia és a mais famosa das abelhas! "Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer junto ao rio a passear, Tom Sawyer mil amigos deixarás, aqui e além descobrir o mundo, viver aventuras" Acho que não há ninguem que não tenha gostado deste elefantezinho! O pequeno Dartacão Boas lições sobre o corpo Humano. O mitico Scooby Doo "Les adventures de Tin Tin et son ami Milu" Qualquer rapariga gostou dos pequenos póneis! Duck Tales Os aventurosos Gummy Bears. Os ursinhos mais carinhosos da TV. MASK! Heathcliff. As carapaças verdes mutantes. Grandes Aventuras. Charlie Brown and Peanuts. O inspector mais conhecido! A trupe do Pateta. Capitain Planet! Não há nada como a RUA SÉSAMO!!! "O DENVER, O ÚLTIMO DINOSSAURO!!! Claro que não estão todos, mas estes via bastante!

sexta-feira, dezembro 5

FINALMENTE, JÁ NÃO CONTRIBUO PARA A TAXA DE DESEMPREGO!!! Vou para Rio Maior e vou bem!!!!!!!!!!!!! Iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

quarta-feira, dezembro 3

Romantismo à francesa!

Ultimamente tem-me dado para os filmes franceses! Seja por serem filmes de baixo orçamento ou de produções independentes, mas os bons filmes franceses ou até os médios sempre me fascinaram!

Depois do último "Bienvenue chez les CH'TIS" visto no cinema que simplesmente adorei, deu-me uma vontade de ver mais.
Ontem foram dois seguidos:
Jeux d'Enfants (Amor ou Consequência), " é um hino à infância, o tesouro mais puro, quando somos capazes de tudo, sobretudo, de sonhar. Julien e Sophie têm 8 anos. A mãe de Julien morre de cancro. Sophie é polaca e sofre a pressão dos colegas de escola. Para fugirem à realidade, construindo um mundo semelhante aos seus sonhos, usam um jogo como pretexto: “Cap ou pas cap?”. Quem detém a caixa de música pode lançar um desafio ao outro. Se o desafio for superado, a caixa muda de mãos e quem a recebe pode, por sua vez, propor um novo repto. Sophie e Julien definiram as regras de um jogo onde são árbitros, vencedores e vencidos, simultaneamente. Sendo capazes do melhor e do pior, desafiam todos os tabus, as autoridades, as regras. Riem-se e magoam-se, numa cumplicidade que só eles entendem. Cada vez que jogam dizem que são capazes de fazer tudo o que o outro pedir, sem duvidar. Cada vez que dizem “Cap” estão a dizer que se amam, sem o saber, ou o conseguir dizer de outra forma. E este jogo prolonga-se pela vida, aumentando de intensidade, e com consequências cada vez mais desmedidas..." É simples mas magnifico! E tem uma música que adoro "La vie en rose" interpretada em 4 versões diferentes.

Ensemble, c'est tout (Enfim, juntos), fala de relações humanas e a expressão "nenhum homem é uma ilha", adapta-se perfeitamente a este filme! "Camille é uma frustrada e anoréctica artista, que paga as suas contas fazendo a limpeza de um escritório em Paris. O mísero sótão que habita é no mesmo prédio que a espaçosa casa do charmoso e tímido aristocrata Philibert Marquet de la Tubelière, que partilha o imóvel da sua falecida avó com o amigo Franck, cozinheiro num restaurante, cansado de usar a sua única folga semanal para visitar a avó Paulette, por sua vez infeliz por ter sido obrigada a trocar a sua casa de tantos anos por um lar. São estas as quatro personagens em torno das quais gira “Ensemble, C’est Tout”, um filme com o merecido valor de tentar sair dos padrões das comédias românticas. Primeiro, porque é sobretudo um filme sobre amizades improváveis e segundo, porque as personagens são bem mais terrenas e simples que as habituais e as suas dificuldades perfeitamente quotidianas. Sem o romantismo meloso e irreal para o qual se tende demasiado frequentemente. O ponto forte de “Ensemble, C’est Tout” reside na dinâmica entre as personagens, na veracidade da sua empatia e/ou conflito, e na coerência da evolução das suas relações (apesar de nunca ser explicado como Philibert e Franck se tornaram amigos). Todos eles se sentem torturados, mental ou fisicamente, por outros, pelo seu trabalho ou por si mesmos. Todos eles se sentem atormentados com o futuro, com a perspectiva do envelhecimento, da doença e da mortalidade. Todos eles projectam nos outros as suas próprias frustrações. Aprender a viver juntos na diferença pode ser um processo agridoce, mas ‘lar’ é, e sempre será, um conceito emocional. " O que falha no filme é seu final ser um pouco cliché, mas não deixa de ser um bom filme!

terça-feira, dezembro 2

Vou para Queluz, vou para Rio Maior, vou para Leiria, vou para Santiago do Cacem, vou para Fafe... vou para aqui e para acolá... volta tudo à estaca zero e não vou para lado nenhum. QUE GRANDE MERDA!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, dezembro 1

Tinha razão, o fim de semana foi perfeito!

sexta-feira, novembro 28

Vou para o frio

Fim de semana grande, fim de semana fora!

Vou para Trás-Os-Montes, para os Possacos. Vou para o frio e talvez para a neve, quem sabe?
E o melhor de tudo, vou contigo, vou com as minhas meninas e companhia. Leva-se boa disposição, uns filmes, uns tantos jogos de tabuleiro para jogadas nocturnas. Leva-se roupa muito quente, a photo machine já está no saco e levo a esperança de haver uma lareira, um chá para aquecer e acompanhar as longas conversas e risadas que se proporcionam sempre e que sabem tão bem!!!
Um bom fim de semana para todos :D

Sweet, Sweet é o novo albúm do James Morrison, "Songs for you, Truth for me". Daqueles que se ouve todas as faixas, nenhuma fica para trás porque não se gosta, e combina mesmo bem com este frio. Uma manta, um bom filme, neste caso um bom cd e um chocolate quente a fumegar !

É mel para os ouvidos, ou melhor chocolate!!! :)

quarta-feira, novembro 19

Sem nada para dizer!

Farta de estar em casa ...

quarta-feira, novembro 12

TEA

« Tea was once a good drink; with lemon and sugar it tastes very pleasant. But then the British decided to pul cold milk and no sugar into it. They made it colourless and tasteless. In the hands of the English, tea became an unpleasant drink like dirty water, but they still call it "tea".
Tea is the most important drink in Great Britain and Ireland. You must never say "I do not want a cup of tea" or people will think that you are very strange and very foreign.
In an English home, you get a cup of tea at five o'clock in the morning when you are still trying to sleep. If your friends brings you a cup of tea and you wake from your sweetest morning sleep, you must not say, "I think you are most unkind to wake me up and I'd like to shoot you!" You must smile your best five o'clock smile and say, "Thank you. I do love a cup of tea at this time of morning." When your friends leaves the room, you can throw the tea down the toilet.
Then you have tea for breakfast; you have tea at eleven o'clock in the morning; then after lunch; then you have tea at 'tea-time' (about four o'clock in the afternoon); then after supper; and again at eleven o'clock at night.
You must drink more cups of tea if the weather is hot; if it is cold; if you are tired; if anybody thinks you are tired; if you are afraid;before you go out; if you are out; if you have returned home; if you want a cup; if you do not want a cup; if you have not had a cup for some time; if you have just had a cup.
You must not follow my example. I sleep at five o'clock in the morning; I have coffee for breakfast; I drink black coffee again and again during the day; I drink strange and unusual teas (with no milk) at tea-time.
I have these funny foreign ways ... and my poor wife (who was once a good Englishwoman) now has them too, I'm sorry to say.» (How to be an alien - George Mikes)

sábado, novembro 8

ODEIO AS AULAS DE RPM! ODEIO, ODEIO, ODEIO! Mas só me lembro o quanto odeio quando já estou em cima da bicla a pedalar ao som da música, a suar em bica e a chamar não sei quantos nomes ao prof. (este berra para aumentarmos a carga, eu claro está, diminuo!)
ODEIO!

sexta-feira, novembro 7

A familia Antunes

Os meus avós maternos são o porto de abrigo de toda a familia!
Antes demais deixem-me dizer-vos os elementos da familia Antunes: eu, a minha mãe, os meus avós e os meus tios (ela irmã da minha mãe e minha madrinha, ele meu tio por afinidade) e os meu primos ( o André de 14, afilhado da minha mãe e o Rodrigo, meu afilhado, de 4 anos). Claro que ainda há mais tios e primos em 1º grau, uns mais chegados, outros completamente ausentes mas o coração da família é este!
Como dizia, os meus avós são o porto de abrigo de toda a familia: tomam conta dos netos, dão os conselhos, ajudam, sabem tudo o que se passa e é na sua casa que temos os almoços e/ou jantares seja porque sim, para matarmos saudades, seja por dias festivos!
Ora um almoço nunca é sossegado naquela casa, somos uma família que só sabe falar a gritar, principalmente quando estamos à mesa!
O meu avô senta-se no lugar que lhe corresponde e fala sempre muito baixo e calmamente. É um grande homem e eu admiro-o imenso. É pena é ser muito teimoso!
A minha avó senta-se no lugar mais perto da porta para ir à cozinha constantemente. É a super- avó e é ela que apazigua as coisas, quando os ânimos estão mais exaltados.
A minha madrinha, é muito nervosa e só fala a gritar com os filhos e com o marido.
O meu tio, idem aspas e é daqueles que fica uma tarde sentado no sofá a papar tudo o que é desporto na televisão e se por acaso um dos filhos lhe tapa a vista, ui! Está o caldo entornado!
A minha mãe, herdou o mesmo gene da família e também fala a gritar.
O André que é o tipico adolescente da idade do armário. Neste momento situa-se entre a descoberta das miúdas e a mania que é um ninja igual ao Naruto (anime).
O meu afilhado, é o anjo e o diabo ao mesmo tempo!
Eu, sou a defensora dos meus primos contra os meus tios e sou tal como a minha avó a que tenta acalmar os ânimos.
Apesar de tudo, amo os almoços e os encontro em familia!
Ao entrar em casa da minha avó, já sei que vou sentir aquele cheiro que é tão caracteristico daquela casa; sei que vou encontrar o meu avô a pôr a mesa e a escolher o vinho e a minha avó no meio dos tachos! O meu tio já está na sala a ver o desporto e os meus primos a brincar ou a atazanar a cabeça do pai! A minha tia de volta da verdura que comprou na praça!
Sei que o almoço irá ser com fartura e bastante animado: o meu afilhado vai querer sentar-se ao pé de mim ou perto da avó. Os meus tios por muito que falem mal um do outro sentam-se sempre juntos e o meu tio não mexe uma palha mesmo estando o saleiro a dois dedos "Natércia passa-me o sal! Óh cunhada já que está com a mão na massa, sirva-me sff!" Os meus tios vão aproveitar também para descompor o meu primo André porcausa das notas dele (o puto só tem 4 e 5 e um ou dois 3, mas parece que não é suficiente!). A conversa vai rolando entre gargalhadas, assuntos sérios e outros mais leves, mas sempre tudo num tom bastante alto!
No final da refeição, segue-se o café feito pelo meu avô (que é um mestre a fazer café) e um bolo feito pela minha avó. (que secretamente o meu avô diabético come:"Jordão, já te disse que não podes comer açúcar. Já bebeste vinho e nem podias! Amanhã estás com uma crise de fígado e ficas doente!" grita a minha avó. "É só hoje!" diz ele todas as vezes. "A vossa avó é uma chata")
E a finda a refeição, ainda ficamos pelo menos uma boa hora à conversa, como só nós sabemos fazer e que boas recordações me trazem!

"A minha avó diz que os bebés nascem das pilinhas!"

Foi num daqueles almoços em família que quando se sai da mesa já são horas do lanche.
Estávamos todos numa conversa animada quando o meu afilhado entra na sala de jantar e a minha madrinha queixa-se do pequeno " o teu afilhado ultimamente anda com a mania de dar pontapés e murros às partes baixas dos meninos". Dito isto, vira-se a minha avó muito inocentemente para o pequeno, que tem 4 anos, " não podes andar a dar murros nos meninos, porque faz mal e sabes porquê? Porque os bebés saem das pilinhas dos meninos... (silêncio na sala, seguida de gargalhadas até mais não)
"Óh vó, olha que ele depois vai dizer para a escola, que são os meninos que dão à luz os bebés!" Lá lhe expliquei que a avó se tinha enganado e numa versão muito colorida disse-lhe de onde vinham os bebés e mesmo assim para não andar aos murros.
Imaginem agora o cenário e a cara da professora, quando o pequeno dissesse
"a minha avó diz que os bebés nascem das pilinhas!!!!" (ahahaha)

segunda-feira, novembro 3

A Constança está constipada.

PORRA, odeio ficar constipada! Odeio pura e simplesmente! Nariz a pingar constantemente e todo vermelho cheio de ranho. Assoar-me a tudo o que seja soft e de papel, o rolo da cozinha, o papel higiénico e lenços de papel que acabam num instante e em poucas horas invadem toda a casa (e por mais molhados que estejam, achamos sempre que dá para mais uma assoadela, resultado, o papel esfarela-se e as mãos além de ficar com bocadinhos de papel ainda ficam com ranho...pois! Que bonito espectáculo!).
Depois parece tenho dois tampões enfiados nos ouvidos e não ouço nada, que também é optimo, diga-se de passagem!
De seguida, ora tenho a narina direita entupida, ora tenho a esquerda e para melhorar tenho as duas na hora de comer e de dormir (que é quando dá um jeitaço tremendo. A comida sensaborona e noites mal dormidas).
Infecto a casa de micróbios e arranjo uma mãe que anda atrás de mim com DeTTol a desinfectar tudo onde coloco as mãos!!!
Ora tenho frio, ora estou com os calores.
Pareço um "camelo" com a quantidade de líquidos que ingiro (segundo o sr. Doutor, o reforço hídrico é muito importante)!
Nestas alturas como canja, que gosto muito e faz milagres (mas como sem pensar que a canja é o banho da galinha. Que nojo! Nheca!).
A acrescentar, ainda pareço mais louca do que o costume! Olhos vermelhos, nariz a pingar, sempre aos espirros, cabelo esgrenhado e a gritar: "QUE DIZES? OUÇO MAL!"
Dito isto, alguém quer uma constipação? Os meus micróbios são meigos, prometo! (:P)

sábado, novembro 1

Bienvenue chez les CH'TIS

"Bem vindo ao Norte", fala de um administrador de correios , o Philippe que por fazer uma pequena "grande" vigarice é recambiado para o Norte de França durante dois anos para a estação dos correios de Nord Pas de Calais, uma das regiões mais industriais e frias do País. O que de ínicio parecia um tormento, Philippe acabar por se habituar e mesmo gostar dos bons momentos com os afáveis e bem-humorados habitantes do Norte, acostumando-se à sua peculiar cozinha e até mesmo a aprender o dialecto local, o incompreensível Ch’ti…
Esta comédia francesa, tornou-se um dos filmes mais vistos na França e vale mesmo apena! Os minutos passam rapidamente entre muitas gargalhadas! Prova que os mais simples filmes e mesmo franceses, vieram para ficar!!!!!!!!

Adele - Hometown Glory

..."I like it in the city when the air is so thick and opaque I love to see everybody in short skirts Shorts and shades I like it in the city when two worlds collide You get the people and the government Everybody taking different sides..." FANTÁSTICA!

sexta-feira, outubro 31

Há dias que dizes "Hoje sinto-me especialmente apaixonado por ti!" Há outros dias "Hoje estás mais bonita, com um brilho diferente no olhar!" Outros "Estás tão chatinha hoje!" e finges não ouvir enquanto refilo contigo. Às vezes olhas-me em silêncio e sei que dizes mil e uma coisas com o olhar! E hoje o que é que me dizes???

Muito bem apanhada!

quinta-feira, outubro 23

Jack in Lisbon

"Jack in Lisbon" foi o continuar do interrail, mas desta vez já em casa, na cidade que amo. Voltando atrás, Sexta dia 29 de Agosto de 2008, voo EasyJet Milão- Lisboa, estou sentada entre o Jota e um rapaz loiro na casa dos 20. Jogo com o Jota ao jogo de cartas mais secante do mundo (segundo ele), ao qual é apelidado de “Batalha”. A viagem já vai a mais de meio, olho para o rapaz loiro e vejo que lê qualquer coisa sobre Lisboa em italiano, ao meu lado o Jota está em pulgas para meter conversa com ele (é um hábito que se adquire num interrail, fala-se com todo o mundo), mas tem medo que o loiro só saiba italiano, e aqui entre nós, é certo e sabido que os aborígenes não falam italiano! (:P) Adiante, estamos já na aterragem e lá pergunto ao loiro “Is it your first time in Lisbon?” E pronto, foi o suficiente para sabermos que o loiro vindo da parte italiana da Suíça, fala mil línguas, chama-se Giacomo, Jack para os amigos, vem a Portugal para um surf camp na Ericeira e só tem dois dias (Sabado e Domingo) para visitar Lisboa. Feitas apresentações, já estávamos no aeroporto e conversa puxa conversa (o Jota entusiasmadíssimo, tal qual uma criança quando recebe um brinquedo novo no Natal, convida o Jack a dar uma volta a conhecer Lisboa no dia seguinte. Eu faço-me de convidada) já tínhamos planos para o dia seguinte e ainda mal tínhamos tido tempo para respirar os ares de Lisboa. Foi assim que chegada de interrail, fui no dia seguinte visitar Lisboa na companhia de Jota e Jack. (como se tivesse planeado ser o último destino das nossas férias. Pensando bem, porque não fazer da capital do nosso país a última capital a ser vista num interrail? Assim entranha-se melhor, descobre-se as grandes diferenças entre a nossa velha Lisboa e as grandes capitais europeias. O que antes não fazia falta, agora trás uma saudade enorme, a começar pelo nosso sol. Acho que Lisboa tem um sol que é só dela e de mais nenhuma outra cidade). Mostrámos ao nosso suíço o que de melhor temos assim numa versão muito reduzida: Avenida da Liberdade, Baixa-Chiado, alheira para o almoço, passeio no 28 e 15. Em Belém, os famosos pasteis e ainda houve tempo para guiar até Cascais para um gelado no Santini e uma ginjinha de Óbidos e ainda passeio nocturno com direito a bacalhau com natas. Isto tudo acompanhado pelas histórias das nossas vidas e pela História de Portugal, muito bem narrada pelo Jota. (Quem quiser conhecer bem Lisboa a ouvir a História de Portugal, o Jota é a pessoa indicada. O Jack aprendia e eu estava deliciada a ouvir episódios e datas já muito esquecidos.) Para não perder a pica, no dia seguinte rumámos a Sintra, onde numa manhã além da Piriquita, fomos até ao Palácio da Pena (foi preciso servir de guia a um suiço para visitar o palácio pela primeira vez!!!) e “assaltámos” a Quinta da Regaleira, poupando 10€. De tarde, o Jack iria para a Ericeira para o surf camp. Apesar das despedidas feitas, no fim-de-semana seguinte, em jeito de surpresa rumámos à Ericeira para ver o suíço surfar e matar saudades. Para acabar como começou, seguiu-se a despedida no dia seguinte no aeroporto, com promessas de idas a Suíça e novas vindas a Portugal para surfar. Isto já se passou há quase dois meses e é como se tivesse sido ontem. Se calhar há quem ache estranho, acolher tão bem uma pessoa que mal se conhece, sem pedir nada em troca! Dispusemos do nosso tempo só para estar com o Jack ganhando em troca um novo amigo e mais histórias para contar. A verdade é que lá fora fomos muito bem acolhidos sem nos pedirem nada em troca e, falando por mim, cheguei a Lisboa com vontade de fazer o mesmo! De uma viagem tão grande, vem-se com um espírito diferente e foi nesse espírito que passámos aqueles dias com o Jack. Provavelmente se não tivesse estivéssemos a vir de interrail naquele voo, a nossa conversa com o Jack ficaria pelo aeroporto de Lisboa, com desejos de uma boa estadia. Conhecer pessoas assim é fantástico, não se espera nada uns dos outros, apenas o privilégio de viajar juntos e quando menos nos apercebemos, talvez tenhamos feito uma nova amizade que quem sabe durará eternamente…
In other words: «Is it possible to become true friend of someone that we just have known for a couple of days? Is it possible to describe a friendship in a paragraph? Is it possible to ask for some kindness to the world without giving it first? I do not believe in destiny, but it exists… »(by Jota) «Sometimes it doesn' matter how or why something happens, the only thing that do matter is that it is happened... I'm happy, and I don't care about anything else... because I don't need to know anything more! I don't know if such things can "really" happen, like find true friends in few days. The rule I think says "no, it's impossible", but to have a rule we need an exception, and i've found it in you... You know, sometimes "world spins madly on..." ;-)» (by Jack) «I don’t believe in destiny, but sometimes unforgettable moments happen without any explanation. Some people don’t believe in friendship like these, made in a few days. They don’t believe in such thing “just give and don’t ask”. One thing I believe, even we don’t see each other again, moments like that, will last forever in my memories, always with a big SMILE! :D» (by Lily)

quarta-feira, outubro 15

O fenómeno chamado Starbucks

O meu primeiro contacto com a Starbucks foi quando andava em interrail, mais precisamente em Praga. Provei e gostei!
Como boa tuga que sou, que não pode ver nenhuma inauguração de uma nova loja, quando a Starbucks abriu cá a sua primeira loja, é claro que quis ir logo experimentar. O claro não foi assim tão claro, porque o café estava sempre a abarrotar sempre que por lá passava ( o tuga não pode ver novidade), de modo que fui esperando pacientemente.
Há uns dias, a propósito de não sei quê, andava eu pelo Alegro e lá consigo então entrar na famosa loja de café.
Registei cada bolo da montra (os muffins e as bolachas trouxeram muita água no bico) mas pedi um simples capuccino com leite de soja em tamananho tall. ( há depois o tamanho grande e o venti. Admira-me quem pede este último, bebe um abusado café de quase 1L). Pago o dito capuccino, pergunta o sr da caixa registadora "Como se chama?"
"Desculpe? Porque é que quer saber o meu nome?"
"Como se chama? É para depois podermos chamá-la!"
"Ah...." digo um pouco intrigada.
A verdade, é que passado dois a três min (supostamente o tempo de espera numa Starbucks para nos servirem uma bebida, não deve ultrapassar os 3 min): "LILIANA, O SEU CAPUCCINO!", grita uma rapariga ao balcão, quando eu estava mesmo defronte desta, bastando um simples: "aqui tem o capuccino!"
A verdade é que não me senti, como as personagens do Sexo e da Cidade, que passavam a vida enfiadas numa Starbucks e, faziam daquilo o melhor café do mundo. E também não me senti melhor, quando já fora da loja (não deixando de ouvir a rapariga a gritar pelo nome dos clientes: RITA? JOÃO?) com o meu capuccino na mão, olho atentamente para o talão e vejo que paguei 0.70€ só para o leite de soja.
Xiça... quem me manda ser esquisita?????????

segunda-feira, setembro 22

Quatro tugas, 22 dias e uma Europa por descobrir

Personagens principais : Jota "O sensualão", Diogo "O Paciente", Lili "que até é gira mas nada fotogénica" e Inês "A intensa".

Este vídeo é uma recordação daquilo que passámos. Foi com um sorriso enorme no rosto que o fiz, com um misto de nostalgia e saudade. Espero que gostem! (e têm que gostar mesmo porque deu-me um trabalhão enorme).

Beijinhos para os três!

Banda sonora: Strawberry Sing (Coldplay) e Good to Know (Brady Harris).

Pedaços de uma viagem

Há um mês atrás não estava aqui, há um mês atrás andava em interrail pela Europa de mochila às costas e havaianas nos pés. Regressei há um mês e desde então, penso como escrever este texto. Fazer um diário de viagem? Escrever apenas umas palavras acerca do que é fazer um interrail ou apenas falar do que vi e vivi? Aviso que não tenho o dom da escrita e por isso não quero maçar ninguém, porque tanto pode sair um texto pequeno, como pode ficar um testamento… O que dizer aos amigos quando se chega de um interrail? Esta grande questão devia vir em manuais tornando tudo muito mais fácil. O que dizer da experiência única que é conhecer a Europa de comboio, dos dias lá vividos, dos minutos que viram horas, do tempo que passa devagar, mas sem queixumes. Das emoções e sentimentos que nos arrebatam a cada segundo e dessa experiência que devia ser vivida por todos. Que vou dizer?

Digo então que não interessa a quantidade de cidades que se vê, nem o número de dias que se passa lá fora (no entanto digo com um certo orgulho que em 22 dias, estive em 18 cidades, algumas só de passagem ou mesmo fugida, mas pelo menos estive lá). Digo também que fazer um interrail é a melhor maneira da mais barata à mais interessante de conhecer a Europa. Comecei pela Europa central: Bruxelas, Roterdão, Amesterdão e Berlim, vistas numa semana. Bruxelas não tem muito para ver, come-se um waffle, vai-se à Grand Place, vê-se a estátua do menino a fazer xixi e pronto. Roterdão, cidade industrial, da torre Euromast, tem-se uma vista magnífica de todo o porto. Amesterdão é a cidade das bicicletas (há 90% de hipóteses de sermos atropelados por uma). Cidade interessante, com uma cultura tão diferente, onde cada museu vale mesmo apena ser visto. Sai-se de lá, com uma sensação de que faltou algo e, queremos lá voltar um dia, e absorver tudo novamente. Berlim, cidade elegante, mas nada acolhedora. Respira 2ª Guerra Mundial. Na 2ª semana, parti para o leste. Comecei na Polónia e fui descendo até ao sul, onde na 3ª semana acabei na Croácia. Da Polónia vim surpreendida, gente simpática, prestável, cidades limpas e apesar de pequenas, interessantes (Varsóvia e Cracóvia). De Auschwitz-Birkenau, sai-se de lá pensativo. O silêncio reina e tenta-se perceber o porquê de muita coisa. Praga, a irmã de Paris. Belíssima, só quem lá passa é que percebe o porquê de ser tão famosa e também o porquê dos checos serem tão estúpidos. Viena, a cidade dos grandes compositores, onde a cortesia e o ser-se correcto fala mais alto, mas falta-lhe algo. Bratislava é o castelo, ponto. Budapeste, é a cidade da noite, de dia é o caos e a mistura do velho com o novo. Já na Croácia, o destino que tanto ansiávamos. Zagreb, pequena, acolhedora, catita. Split, é o cais e os barcos. Hvar, é Hvar! Não consigo ficar indiferente se agora ouço falar desta pequena ilha. É Stari-Grad, a cidade piscatória, de que me apaixonei. Foi a família que nos acolheu, o barco (um pequeno bote de borracha) que alugámos e por um dia, virámos todos capitães e as baías e enseadas “privadas” para grandes mergulhos. Passámos também por Dubrovnik, a irmã de Óbidos, que é bonita e deveras romântica. Daqui estava na altura de regressar, e em 48h viajámos e viajámos senão de comboio. Passagem por Ljubljana (capital da Eslovénia, a cidade dos dragões), onde era noite de festa e, a ela nos juntámos. A Ljubljana fiquei com vontade de regressar e foi com um misto de saudade que vi esta cidade porque Lisboa com muita pena minha estava próxima. Em Veneza entrei com o nascer do sol, o comboio parecia voar sobre a água e gostei das ruelas e pontes. De Milão a grande estação de comboios e o aeroporto. No entanto, esta curta descrição das cidades que visitei, não se compara ao que vi e vivi. Fazer um interrail é para se poupar, dormir em Hosteis (a dividir quarto com mais gente que se conhece com um simples “Olá, muito prazer!”), num aeroporto, nas estações de comboio e viajar de noite. “Assaltar” um compartimento, fazendo dele, nosso estamine, e arranjar uma posição confortável para dormir, enquanto o comboio embala, em direcção ao próximo destino. Os supermercados são os nossos melhores amigos, o pão, a fruta e os iogurtes são a ementa diária, no entanto fazemos questão de comer comida típica, conhecendo mais um pouco de cada cidade. Palmilhamos cidades a pé, andamos à borla em transportes públicos (porque como somos turistas podemos dar-nos ao luxo de tal), não fazemos citytours by bus ou guia turístico porque excede os orçamentos diários e deste modo vemos o que queremos, sem nos preocuparmos se ficou tudo visto. E chega a uma certa altura, que as igrejas e museus passam ao lado, porque destas basta uma foto que recordaremos mais tarde. Passamos então a querer conhecer mais, os habitantes locais, outros viajantes que por lá passam. Aprendi lá fora, que não interessa se é-se tímido, se falamos ou não a mesma língua, ou se conhecemos ou não as pessoas. Aprendi que quando viajamos, não interessam as nacionalidades de cada um, pois somos todos iguais. Viajamos todos ao sabor do comboio com mochila às costas e aprendemos tanto com as experiências uns dos outros. Foi assim que conhecemos Tomik, um rapaz polaco, que gostava de ouvir falar português e do nada começou a puxar conversa. Conhecemos o Bruno, do Porto que viajava sozinho, um interrailer à séria; à conta deste duas senhoras australianas, a Julie e a Betty, que passaram dois dias connosco e a família em Hvar que nos acolheu, onde me senti em casa. E outros tantos mais, que a troco de nada, solicitaram a sua ajuda e foi neste espírito que vivi o meu interrail. E são estas pequenas amizades, que de uma maneira ou doutra me marcaram, provavelmente nunca mais vistas mas que ficarão para sempre na memória, de que nenhuma foto poderia retratar. Lá fora, ouvir falar português é sentir-me em casa e porque quando se viaja entre Bruxelas, Berlim e Viena, sentimo-nos uns extraterrestres. São os olhares que nos lançam por falarmos alto e gesticularmos nos transportes públicos (olhares que quase matam), é o inglês que percebem, mas que estupidamente não falam, é o não serem anfitriões e serem rudes. São as perguntas feitas quase em linguagem gestual, mas que mesmo assim não percebem. É sentirmo-nos frustrados por não nos conseguirmos fazer compreender, e à pala disso tivemos uns momentos caricatos, a senhora do tchaca-tchaca e a besta do checo que atirou as nossas bolachas para o chão. Como explicar, que mesmo ao final de 3 semanas, sempre de um lado para outro, sem muito descansar, não se quer regressar? Não por não se ter saudade do que temos à nossa espera, mas sim porque ainda há tanto para ver e queremos partilhar mais experiências que não queremos que nunca acabem. Não me perguntem qual é a companhia ideal para ir de férias? Às vezes aqueles que menos se conhecem tornam-se a companhia perfeita para partilhar histórias, sorrisos e experiências. E deste modo trago comigo momentos de pura risota e sei que nós os quatros jamais esqueceremos os pequenos episódios que vivemos longe de casa. Um interrailer vê tudo de um modo diferente de um simples turista, o tempo é limitado e a nossa vista tenta captar ao máximo tudo o que há para ver, guardando as imagens numa caixinha no nosso cérebro que de lá, já não saem. O que realmente dizer então aos nossos amigos quando vimos de interrail? Como transmitir tudo o que se vive durante 22 dias, os pequenos episódios que recordaremos para sempre com um sorriso estampado no rosto? Citando Miguel Sousa Tavares digo: "Declaro que vi coisas extraordinárias, de que nenhuma fotografia poderia dar testemunho real." (in Sul)

segunda-feira, setembro 1

O mês de Agosto foi intenso. Arranjarei palavras para o descrever? Espero que sim...

sexta-feira, julho 25

A Constança e as crianças

As crianças são...
...chatas,
...irrequietas,
...barulhentas,
...irritantes,
...surdas,
...teimosas,
...lentas de compreensão,
...molengonas para comer,
...picuinhas,
...más entre elas.
As crianças distraiem-se à minima coisa (até com um simples bago de arroz), não sabem limpar o cu, têm um grandeeeeeeeee défice de atenção ... não sabem cantigas (!!!!!!!!!!!), estão sempre "Lili, ele bateu-me", "Lili, posso ir fazer xixi?", "Lili, não quero jogar", "Lili, não quero sopa e não gosto disto", " Lili, não sei quê e não sei que mais"...
Estas duas últimas semanas foram dedicadas à Roda Viva, onde passei os meus dias no colégio Helen Keller. Esgotei qualquer ideia possível e imaginária para jogos, limpei cús, dei sopas à boca, fiz de fantasma, fiz facepainting, fui aloha_girl, fui a Catarina Furtado, fui a má e a monitora querida, pintei pés e t-shirts, fiz missangas, fui assassina, fui ladra, fui um pónei, uma melancia e uma pipoca. Nunca pensei que tivesse tanta paciência para os mais pequeninos (até 4 anos)!
Foram duas semanas em cheio, com equipas de monitores fantásticas e com miúdos muito irrequietos e difíceis de contentar. Duas semanas até que passaram rápido, com muitos jogos, gargalhadas e muita diversão!
No final na despedida, fica-se com saudade, porque os putos de hoje em dia são surpreendentes e imprevisíveis a qualquer minuto!!!!!!!!!

quinta-feira, julho 10

Fim de curso

Virei uma página na minha vida!!!!!!!!!!!! 5 anos acabam assim de um momento para outro. Num dia estou super atarefada, atolada em trabalhos, no dia seguinte entrego a minha monografia, um artigo científico e puffffff, sou licenciada!!!!!!!! Estranho!! E agora?

segunda-feira, julho 7

Está quase!!!!!!!!!

Faltam 72hhoras e viro uma página na minha vida :)

sexta-feira, julho 4

Abro a minha caixa de mail "Vá de férias,etc,etc..." Até parece maldade... como fazer em 3 dias um artigo cientifico, acabar uma monografia e estudar sociologia. Alguém me explica??????????????????????????????????? Pânico e desespero!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, julho 2

A ti ...

"Este seu olhar Quando encontra o meu Fala de umas coisas Que eu não posso acreditar Doce é sonhar É pensar que você Gosta de mim Como eu gosto de você! " (Tom Jobim)

terça-feira, julho 1

Flashes de Momentos

Dedicado àqueles com quem passo (passei) momentos fantásticos e me fazem sorrir !

segunda-feira, junho 30

Fim de semana com casamento à mistura.

Dizem que Portugal é um país pequeno, em +/- 600 km vai-se do Minho ao Algarve. Pois em apenas 3 dias, fizemos 1000 km a ir de Lisboa a Portimão, passando por Bencatel, uma terra (nos confins do mundo) que por incrivel que pareça, vem no mapa. São peripécias de um fim de semana com um casamento à mistura:

  • Um dia inteiro de viagem, desde as 15h até as 22h desde Lisboa até Portimão, fazendo um grande desvio até Vila Viçosa, mais propriamente Bencatel, uma terra no meio do nada, sempre sob um calor infernal.
  • O McDonald's por 2 dias foi o nosso melhor amigo. Baratissimo e com uns hambúrgers de excelente qualidade?????
  • Portimão que é Lagos, Lagos que é Portimão.
  • Dormida em casa dos tios da noiva, que além de excelentes dançarinos, são excelentes anfitriões. Não nos faltou sumos e águas...
  • Caminhadas de 30min às tantas da noite, até à praia da Rocha (com um carro em casa????)
  • Uma praia muito famosa, a da Rocha, mas onde está um bar aberto???
  • Melgas à noite para não se poder dormir.
  • Um calor infernal e fatinhos formais e sapatos de salto alto.
  • Casamento em power-point na pequena igreja da Praia da Luz com um padre que lá se esqueceu de arranjar os slides ("esqueci-me de uma frase ali!") e que dá a missa em tempo recorde.
  • "Que não nos falte vinho na mesa. O vinho é a alegria de uma casa"- Sr.Padre - " os jovens de hoje, como dizem, juntam os trapinhos..."
  • Além dos slides, o Sr. Padre lá se esqueceu da frase habital "pode beijar a noiva, eu vos declaro marido e mulher"!!!!!!
  • Copo de água em resort de golf. Um luxo portanto!!!
  • As fotografias da praxe.
  • Foi almoço, lanche ou jantar??? (Mas que saí tarde da mesa saí)
  • Primos franceses ou portugueses da noiva ? ("eu sou le prime française!!!") que dão e de que maneira o seu toque de bailarinos, com suspensórios à mistura.
  • Muita dança e muito twist!!!
  • O boquet da noiva, foi para quem menos se esperava:"não vou apanhar o bouquet, não vou, não quero" -Susana. Tanta fita, foi mesmo a ela!
  • A primeira fatia de bolo com um pequeno fogo artificio.
  • Um grandeeeeeeee buffet!
  • Fim do casamento com os pés feitos num oito.
  • Viagem de volta para Lisboa, sob a torreira do sol, fomos 4 viemos 5. Um colt a abarrotar.
  • Paragem em Beja para almoçar. Agora, como é possivel ao Domingo não se ver nem uma vivalma na rua??????
  • Supostamente procura-se uma pizzaria, e no meio do nada, lá aparece uma!!!!!!
  • Alentejo que é parvalheira, ou será pasmaceira???
  • Linguagem de Lisboa que não é a mesma do Alentejo.
  • Mais uma vez, desvio até Bencatel (bem nos arrependemos depois, da ideia de ir buscar e levar a alentejana de gema, à sua terra Natal).
  • Chegada a Lisboa às 21h, depois de quase 1000km, com o rabo já quadradissimo!

Uma coisa é certa, o fim de semana foi cansativo, mas valeu apena. A paisagem do sul, apesar de seca é bonita e as casinhas em pleno monte alentejano dão o ar da sua graça.

Foram três dias em que se conheçem novas caras com muitas gargalhadas e piadas à mistura, ao ponto de "Cala-te lá, que eu é que sei falar a linguagem" -Susana para mim. (Não sabia que o Alentejo tinha uma linguagem própria e ao que parece tenho linguagem de citadina???) :P

quinta-feira, junho 12

Evolução do Roubo

Medo, muito Medo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, junho 8

Portugal dos pequeninos

" Nanana nanana.... Está na Sic o Mundial!!!! ".... há dois anos a música era esta, agora trocou-se o disco, mas o espetáculo é o mesmo.
Estou cansada, cansada do Europeu, das conversas do Europeu, das polémicas do Europeu, da televisão que é só Europeu e por aí adiante. Ainda mal os jogos começaram é ver a euforia pelas ruas, as bandeiras em cada janela, os trajes a rigor da cabeça aos pés em verde e vermelho, o "somos os maiores, Portugal vai ganhar isto tudo, eles são tão lindos...!!!"
Fartei-me sou sincera ... que me interessa a vida dos jogadores que de repente aparece em tudo o que é revistas, jornais e televisão? Qual é o interesse andar a ver as suas casas, tal e qual Cribs do MTV? O CR tem tanto dinheiro e uma casa mal decorada para burro... muito interessante, não haja dúvida! E estarem os 3 canais em directo a transmitir simultaneamente a viagem do autocarro da selecção desde Oeiras até ao aeroporto e depois já na Suiça até ao hotel? Que delírio!, principalmente para os adeptos que esperaram horas e horas e o máximo que obtiveram foi um rápido aceno e um sorriso amarelo. Valeu apena a espera??????? Acho que não!
E depois o Hino, vamos lá falar dele. No Mundial havia não sei quantos hinos, agora não sei (pelo menos ainda não ouvi nada!) ... Hino há só um, o resto que vem por acréscimo bem que se dispensa.Tomara muita gente saber direitinho o Hino de Portugal, que emperram todos nos canhões e nas armas.... e o resto? Não se canta???? Agora, a culpa é do futebol ???? Claro que não. Provavelmente o futebol, esquartejado por histórias acessórias, é a primeira vítima de tudo isto. A segunda vítima sou eu, que nunca fui adepta fanática de futebol, agora muito menos, que perdi completamente a paciência!!!!!!!
Chateia-me esta devoção forçada e aleatória pela "equipa de todos nós", um epíteto exagerado enquanto os prémios e os privilégios forem apenas deles. Acho que se deveria optar pelas selecções que se quisesse... agora, ai de mim sair aí para a rua com um cachecol da Turquia ao peito e gritar por Espanha, mais, afirmar "não faço questão de ver jogo nenhum!" Era fuzilada certamente!!!!!! Infelizmente, o "patriotismo" em voga não concede escolhas. A questão é: Portual, ame-o ou deixe-o.
A ver se o tuga se começa a lembrar que ser patriota não é apenas 5 dias por ano, nem é decorar a casa com bandeiras desde o chão da cozinha até ao tecto da casa de banho e pintar o gato de verde e vermelho!
Por amor da Santa!!!!!!!!!!!!!!!!! OLÉ !!!!!!!!!!!!!

terça-feira, junho 3

As crianças e a Páscoa

- Pai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é ...... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. .......................Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos ........ Mamã, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado!Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular este fedelho no catecismo!
- Mamã, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mamã entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois portanto!
- (gritando) Não, filho - três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa... ou terá sido na quarta- feira de cinzas? Ah, miúdo, já me confundis-te! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como!?!? Como!?!? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É, boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo !!!

terça-feira, maio 20

IKEA

"Os problemas dos clientes do IKEA começam no nome da loja. Diz-se «Iqueia» ou «I quê à»? E é «o» IKEA ou «a» IKEA»? São ambiguidades que me deixam indisposto. Não saber a pronúncia correcta do nome da loja em que me encontro inquieta-me. E desconhecer o género a que pertence gera em mim uma insegurança que me inferioriza perante os funcionários. Receio que eles percebam, pelo meu comportamento, que julgo estar no «I quê à», quando, para eles, é evidente que estou na «Iqueia».As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais.Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA:não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece--me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem.Idiossincrasias do comércio moderno.Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este:para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro.E os suecos que montem tudo, se quiserem receber." (by Ricardo Araújo Pereira)

quinta-feira, maio 15

Esta semana avariou-se cá em casa o microondas. Foi-se de vez!!!
Sempre me fez confusão algumas pessoas dizerem, "ai eu não vivo sem o microondas, faço tudo lá, então para aquecer comida é o que me salva...!". Esquecem-se pois, que existe um certo electrodoméstico em casa, com 4 bicos ou em placa os mais modernos, até com uma portinhola, que basta um fósforo e um tachinho et voilá, a comida fica quente!
Poís é, realmente eu pensava que até era indespensável... até ao dia em que o bichinho decide avariar.
Agora é uma seca... quero aquecer qualquer coisa, lá tem que ir tudo para o tacho e ainda com água, não vá a comida queimar. Para uma simples caneca de leite, salta o lato para fora do armário; para descongelar o pão, bota para dentro do forno...
Abençoadas modernices que nos vieram facilitar a vida, podiam era durar toda a vida e não passarem a vida a estragar-se!!!
Vai uma vaquinha para comprar um microondas novo!!!

quinta-feira, maio 1

Fitas

Começa a loucura das fitas.
Comprar fitas, entregar fitas, recolher fitas, anotar nomes a ver se não falta ninguém e quem ainda não entregou.
Arranjar inspiração, escrever fitas, desenhar nas fitas. Tentar escrever 20 vintas todas diferentes.
Escolher as palavras certas, o quanto certa pessoa nos marcou, seja pouco ou muito, deixar uma palavra nossa, uma lembrança, uma recordação.
Ler fitas, ler o carinho de cada palavra, um sorriso que sai espontâneo por vermos o quanto gostam de nós.
Olhar a pasta das fitas e recordar momentos!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, abril 14

Comer até fartar!!!!!!!!

Caramelo para dentro do tacho, um fio de azeite e milho.....

Tchan... saiem umas pipocas como as do Cinema!!!!!! Melhores ainda até!
Ao final de umas tantas... já não podia era com tanta pipoca!

ESTOU DE VOLTA....

domingo, abril 13

Sr. David Fonseca passa pelo Coliseu

Acho que há muito pelo palco do Coliseu dos Recreios não passava um espectáculo assim. Ontem foi a vez do David Fonseca brilhar! E brilhou mesmo, durante 2h e meia! Mais uma vez, este Sr que só canta em inglês (praticamente) mostrou estar à altura deste palco nacional que se tornou demasiado pequeno para tamanha actuação!
Desde um quarteto de Mariachis logo na abertura, a pequenos filme autobiográficos, a dançarinos em trajes menores sob várias bolas de espelhos (tal e qual concertos da Madonna), passando um mix entre os "80's" e "Video Killed the Radio Star" até o aparecimento no palco em pijama deitado numa cama, caindo balões do tecto enquanto cantava "Dreams on colours". Vestido de militar, com o resto da banda em motoqueiro, imperador romano, mágico, pato e bávaro, David Fonseca proclama:«Bem-vindos ao meu sonho», e esta tanto podia ser a apresentação da continuação do espectáculo, como uma descrição de toda a noite de ontem.
E ainda como por detrás das grandes canções de amor alegremente cantadas, escondem-se grandes histórias de amor, David Fonseca adapta ainda alguns êxitos «Wannabe» das Spice Girls, «Toxic» de Britney Spears, «Maneater» de Nelly Furtado, «Can't Get You Out of My Head» de Kylie Minogue e «Umbrella» de Rihanna num medley bem calmo.
O concerto acaba com "Little Respect" numa chuva de corações vermelhos feitos de papel, na cabeça dos fãs deliciados!
Ainda antes, ouvi-se Rita Redshoes que conseguiu deliciar toda a sala!
David brilhou e fascinou!
Agora é só esperar pela edição em DVD do concerto!!!

quinta-feira, fevereiro 28

I thought i'd seen everything, Bryan Adams

i like the way we are - i love what we've become when i'm in your arms - i know i've found the one i love your kiss me mouth - and your static touch its just the way you are - that makes me feel so much no one could ever know - what we're like alone rollin' round like rain - we're a midnight storm like a river rising - i feel it thru your skin when we're together - i never want it to end i thought i'd seen everything - til i saw you i thought i'd been everywhere - til i'd been with you i thought that everyone knew what i knew i thought i'd seen everything - til i saw you i like the way we are - like a raging fire burning up the night, burning with desire you're such a sweet temptation - you know i can't resist electricity, hey every time we kiss

Novo album de Bryan Adams

"O lendário cantor canadiano regressa com o seu 11.º álbum de estúdio e com uma digressão única por 11 países em 11 dias. O álbum, simplesmente intitulado “11”, está previsto ser editado a 17 de Março, contém uma série de canções com a bem reconhecível assinatura de Bryan Adams. Em paralelo à edição do álbum, Bryan Adams fará uma digressão única intitulada: ‘11 concertos, 11 cidades’. A tournée terá, assim, lugar em 11 países diferentes em apenas 11 dias. Concertos íntimos em salas muito particulares, onde Bryan actuará em versão acústica, apenas com uma guitarra e uma harmónica. Esta digressão começa precisamente em Portugal, no Maxime, em Lisboa, no dia 7 de Março."
Uma óptima noticia, o mau, é que tem de ser com convites. Na fnac a pré-compra online do novo album que dava direito a um bilhete esgotou, só me resta participar no passatempo da RFM (de 4 a 7 de Março) e tentar a minha sorte! Nunca se sabe!!!
O novo single "I thought i'd seen everything" é espantosamente fabuloso!!
Outra boa noticia é que em Setembro o pavilhão atlântico irá encher novamente e eu vou lá estar com certeza, a cantar " I thought i'd seen everything - till i saw you, I thought i'd been everywhere - til i'd been with you, I thought that everyone knew what i knew, I thought i'd seen everything - til i saw you"

quarta-feira, fevereiro 27

"Quando um não quer, dois não dançam!" E como diz a Ruiva, todo o tacho tem a sua tampa. Será?????

terça-feira, fevereiro 26

E os nomeados são....

Conseguiu-se comprover que realmente os filmes americanos não superam os europeus. Dois britânicos, uma francesa e um espanhol foram os actores vencedores do 80ª aniversário dos Óscares!
E o pequeno rato francês teve também direito a uma estatueta!!!!!
Assim sim !!!!!!

Não aos anúncio Evax!!!!!!!!!

Quando pensava que já nada me poderia chocar, eis que vejo o novo anúncio da EVAX!!!!!!!!
Mais uma vez se comprova que os homens não percebem nada de mulheres pelo péssimo gosto dos publicitários em fazerem este vídeo. Depois, gostava de saber quem teve a triste ideia de por uma música daquelas a passar na TV e por último desde quando é que uma mulher fica contente por ter o período???? Em dias vermelhos só nos apetece mandar tudo para os alhos e azeite e, não concerteza correr por um campo vestida de vermelho a rebolar por um penso gigante, com a maior alegria do mundo.
Então e se fosse um anúncio à OB? Usariam umas bolas de algodão na cabeça e um fio azul no rabo????
E eu a pensar que já era mau o anúncio da Sra. vestida de vermelho que aparece e diz "olá eu sou o teu período!"
Por amor da Santa!!!!!!!!!!!!!!

sábado, fevereiro 23

Sweeney Todd

Ainda o filme mal começou e o Johnny Depp já está a cantar.
"Oh não, não me digas que vão cantar durante o filme todo", começa o Tiago a refilar.
É verdade, "Sweeney Todd, o Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet" é um musical, mais, um musical da Broadway. Mas engane-se quem pensa que é um musical tipico do Andrew Lloyd Weber (autor do O Fantasma da Ópera, Cats e afins). Não, este é um musical como só Tim Burton poderia fazer. Temos uma Londres sombria, saída de um filme de Terror, temos o par romântico Sweeney Todd com Mrs. Lovett, que mais parecem duas personagens góticas de uma noite de Halloween. Depois há sangue, muito sangue (como diria a minha mãe "este filme tem muito molho de tomate"). Temos a barbearia onde se desenrola toda a acção e as tartes deliciosas de Mrs. Lovett que contêm muita carninha...
Sweeney Todd é o musical mais incorrecto que alguma vez já se fez.
Para quem gosta da dupla Johnny Depp/ Tim Burton, vale muito apena ver este filme. A banda sonora está fantástica. A ver
Assegurem as gargantinhas, na próxima vez que forem ao barbeiro!AH!AH!AH!"

sexta-feira, fevereiro 22

Personagens numa noite

O dia chega ao fim, já passa da meia noite quando nos encontramos. Rapidamente decidimos e que tal um café no miradouro da Graça?? A noite não está muito agradável, mas só o facto de não chover, faz-nos puxar de 3 cadeiras e ficar ali à conversa com a paisagem da cidade à nossa frente.
Rimos, conversamos, trocamos segredos e olhares, falamos mal deste, bem daquele. A cerveja ajuda na conversa, meia dúzia de pistachos ( por 1.15???) e parece que a noite ainda é uma criança.
A noite começa a ficar fria, mas não queremos ir para casa. Lisboa é nossa cúmplice naquela noite e a gula fala mais alto. Próximo destino: as pitas da Praça de Espanha.
A chuva não tarda.
Compram-se as pitas, mais cerveja e uma água. O carro é o nosso abrigo.
A conversa continua, os risos e os olhares também. Fala-se de barbaridades e episódios carnicinas... imaginam-se histórias do cozinheiro da reloute das pitas (carne do pescocinho, do mindinho à mistura). Fala-se de amizades, de momentos que marcaram para sempre. Uma nova amizade, mas que certamente durará para sempre.
A noite vai avançando calmamente e, o sono começa a falar mais alto.
Regresso a casa ... Cumplicidade num olhar, cumplicidade num beijo.
São estes pequenos momentos que não troco por nada.
Personagens de uma noite: Lily, Joana e Tiago.

Cliques