quarta-feira, dezembro 24

Next Year...

"Next year, things are gonna change

Gonna drink less beer, and start all over again

Gonna read more books, gonna keep up with the news

Gonna learn how to cook, spend less money on shoes

I’ll pay my bills on time,and file my mail away, everyday

Only drink the finest wine,and call my Gran every Sunday

Resolutions, baby they come and go

Will I do any of these things? The answers probably no ... "

(Jamie Cullum)

Não gosto de mensagens clichés, mas pronto. Vá um bom Natal a todos e um óptimo começo de 2009 :) (não se esqueçam das passas, das cuecas azuis e subir para uma cadeira à meia noite com uma nota na mão)

segunda-feira, dezembro 22

"There are six BILLION people in the world
More or less and it makes me feel quite small
But you're the one I love the most of all "
(katie Melua - nine million bycicles)

domingo, dezembro 21

Sim às jubas!!!

Isto é impossível! Mesmo com secadores de alisar, o cabelo não fica assim tão irritantemente liso (como nos anúncios da Pantene) e valerá apena horas no cabeleireiro, enquanto a nossa cabeça é puxada até mais não e um um pouco queimada também???
Não de todo!

Prendas para todos

Este ano não há prendas, já o tinha dito e volto a repetir. São apenas 3 os felizardos que vão receber algo: o meu afilhado, a Ruiva e a amiga secreta do Gnag.
Mas gostava de poder dar mais, sou uma pessoa que gosta de dar prendas, principalmente fora das épocas especiais. Gosto de dar porque sim, infelizmente não o faço por sistema, porque o bolso não permite. No entanto, se a minha continha estivesse recheada eis as prendas que distribuiria:
… à minha mãe, uma semana num spa para ser mimada,
… ao meu pai, um curso de culinária (ele já sabe cozinhar, mas falta-lhe algo) ou então um cacto de uma espécie diferente para ele plantar no jardim,
… à minha avó, saúde principalmente e uma mulher-a- dias vitalícia,
… ao meu avô, uma enorme colecção de disco de vinil,
… à minha madrinha, férias numa ilha paradisíaca para poder fazer nenhum,
… ao meu tio, não dava, tirava-lhe tudo o que fossem canais de desporto na TV e obrigava-o a ir passear com os filhos,
… ao meu primo André, juízo e todas as mangas do Naruto,
… ao meu afilhado, todos os lápis de cor do mundo,
… à madame, um livro daqueles dos totós: “Como ser boa patroa!”,
… à Ruiva, um gato preto manso, o Romeu,
… ao Moreira (namorado da Ruiva), um livro “Como ser mauzinho às vezes.”,
… a ti, uma viagem de balão comigo incluída,
… à Vera, concentração e vontade de acabar a tese,
… à Joaninha uma colecção infindável de DVD’s de filmes independentes,
… à Nokas, cupões grátis (uma boa quantia) em muitas lojas de roupa (se calhar dava também à Joaninha),
… ao André, uns tantos lembretes no seu PDA “café com a Lili”,
… à Joana, tempo e menos hora de trabalho,
… ao Jota, um comando teletransporte, para estar em tantos lugares quase ao mesmo tempo,
… à Jacha, 2 ou 3 réplicas dela, para poder organizar melhor o trabalho na Roda Viva,
… à minha tia Zé, um curso de fotografia,
… à Sofia muitas lembranças, para quando fosse de Erasmus, não sentisse muitas saudades de casa,
… à Mafa, pagava-lhe um jantar no Hard Rock, com direito àqueles mega gelados e púnhamos a conversa em dia,
… ao André Sardet, uma viagem à Lua só com ida.
E que tal?

Recordações Parisienses

Morava mesmo no centro, num prédio de 3 andares e vivia nas águas furtadas. O apartamento era pequeno e a decoração era moderna mas com apontamentos antigos. A minha companhia diária era o meu gato Julien. Das tantas janelas da minha casa tinha vista sobre a colina de Montmartre e sobre a Torre Eiffel. Estas eram quase sempre a minha inspiração nas telas. Enquanto pintava tinha por hábito ouvir música clássica que passava na grafonola deixada pelo meu falecido avô. Julien era o maior crítico das minhas obras!
Era professora de pintura e desenho na escola de Belas-artes de Paris, fotógrafa em part-time e de vez em quando ajudava a minha mãe na "Chez Constance", uma das mais requintadas croissanterie- chocolaterie da cidade! Durante aquela horas passadas no café, divertia-me a observar os vários tipos de clientes. Havia as viúvas que tiravam do baú as suas melhores roupas e jóias e na hora do chá da tarde, lançavam timidamente olhares aos vários cavalheiros que passavam. Lembro-me das crianças que lambuzavam com os dedos a montra dos chocolates e obrigavam os pais a comprar-lhes um bombom! Havia os jovens namorados que passavam horas e horas a trocar palavras cheias de mel! Havia o empresário que entrava para tomar um café sempre muito apressado. Dos casais, havia os com filhos, a família sentava-se toda à mesa e durante o lanche da tarde, os pequenos teriam que obedecer às regras de etiqueta e saber estar impostas pelos pais; depois os casais sem filhos, sentavam-se tranquilamente para o café, ele com o jornal, ela com a revista da moda e durante horas ali estavam sem falar, sem olharem um para o outro, o casamento resumia-se à rotina da companhia um do outro e à troca de monossílabos. E depois havia os reformados, velhotes com tempo para tudo e com quem eu gostava nas horas mortas do café, sentar-me a jogar xadrez, damas ou cartas e ou partilhar um copo de vinho.
O meu pai era dono de uma frutaria, as frutas mais frescas da cidade, segundo diziam as donas de casa e apesar das fracas colheitas que havia, nunca faltava alimento nas caixas da loja.
Apesar de um casamento feito por conveniência, os meus pais eram um casal feliz, aprenderam a gostar um do outro ao longo dos anos e, segundo eles, o respeito e a confiança eram a base de um casamento sólido. O amor vinha depois com o passar dos anos e isso para aqueles tempos bastava. Nos almoços de domingo, com a família toda junta, éramos uma família bastante unida e feliz.
Apesar de as aulas ocuparem grande parte do meu tempo, à noite dava um saltinho à escola de dança e passava umas horas entre tangos, rumbas e salsas. Havia ainda os cafés com os amigos, o cinema com os filmes americanos, as horas de leitura no parque, as viagens ao Norte, as noites boémias, os piqueniques na Primavera, as viagens com as amigas no Verão para a Região de Provence no meu pequeno Fiat 500 e à vinda passávamos uns dias na costa, nas belas praias de Cannes.
A nível de amores tinha vários pretendentes que minha família me impingia, mas aos quais não fazia caso. Havia Pierre, amigo dos tempos de escola, fotógrafo profissional, éramos como água e azeite, ora estávamos bem ou à chapada, no entanto não prescindíamos da companhia um do outro. Ele ia tendo os seus affairs e eu os meus namoricos, mas sabíamos que quando fosse para valer, quando realmente decidíssemos por o orgulho de lado, o amor que tanto se fala e pouco se vê, vencia e acabaríamos lado a lado, cheios de rugas e netos, com todo o tempo do mundo.
Acho que noutra reencarnação fui francesa e morava em Paris!

quinta-feira, dezembro 11

Ódios!

... Programas de manhã de entretenimento (já não há paciência para o Goucha e para a Fátima Lopes),
... Cinema com sala cheia,
... Que façam de mim idiota e estúpida,
... Morangos com açúcar (atentado à inteligência), a série. Porque morangos com açúcar é optimo :),
... Dias de muita chuva,com muito vento e muito frio,
... Doces com muitas gemas... ainda estou para perceber porque raio tios e primos discutem no natal porcausa da lampreia de ovos,
... Rotina,
... Cor de rosa choque e verde alface,
... Trânsito,
... Camisolas de gola alta,
... Chegar atrasada,
... Centopeias,
... Filmes de terror,
... Futebol,
... Quando coro, por tudo e por nada,
... Reality shows,
... Começar uma coisa e não acabá-la,
... Quando não consigo atingir os meus objectivos,
... Algo muito planeado corre para o torto,
... Transportes públicos em hora de ponta,
... Nabo,
... Borrego,
... Heavy metal e músicas da pesada, é uma dor de cabeça. Kizombas, não consigo ouvir também,
... Betas irritantes,
... Falta de personalidade que muita gente tem,
... Saltos altos,
... Bebidas com gás,
... Melgas, os insectos que picam (ou eu ou elas). Se bem que de vez em quando aturo cada melga, que se tivesse um mata-moscas,zássss,
... Hipocrisia,
...Que critiquem os meus gostos.GOSTOS NÃO SE DISCUTEM!!!,
... Acordar com o telemóvel ou o telefone de casa a tocar de manhã bem cedo,
... Passar a ferro,
... Bivalves e univalves,
... Livros mal escritos,
... Que digam prontos, hádes e pulsos (em vez de punho),
... Falta de cavalheirismo,
... Não saber dançar,
... Não saber tocar viola,
... Centros comerciais,
... Piadas machistas,
... Cabelos oleosos,
... Perder tempo,
... Inveja,
... Mau cheiros,
... Amadora,
... Cinismo,
... Discussões,
... Que mexam no que é meu sem pedir,
... Miudezas da carne,
... Taxistas,
... André Sardet! (vou começar uma petição para lhe pagar uma viagem à Lua só com ida. Já agora iam também Nicholas Sparks, a Margarida Rebelo Pinto, o Paulo Coelho, o Toy e o 1º ministro),
...

Duas opções: 900 € e viver infeliz ou voltar ao desemprego e começar tudo de novo! Optei pela 2ª e não estou arrependida! Melhores dias virão...

Gostos!

... Contrariar, refilar e bater o pé,
... Flores,
... Havaianas,
... Blocos,
... Cerejas,
... Chocolate preto,
... Cheiro da relva logo de manhã,
... Teatro, cinema,dança, bailados. Ando sempre atenta ao que anda por aí,
... Chá. "Chááaaaa, chá da índia, chá da pérsia, chá chinês. Camomila, erva doce e hortelã..."
... Andar descalça,
... Cheiro das laranjas e de laranjas,
... Sabor da canela, do café e da maçã,
... Cores. O vermelho realça-me, o verde seco assenta-me bem,a cor do vinho favorece-me, o laranja deixa-me alegre e com o rosa ou cores berrantes, fico a parecer uma ave rara,
... Receber postais de alguém que esteja fora e manda notícias,
... Sumo de goiaba, bem fresco,
... Capuccino com canela,
... Chocolate quente,
...Yoga,
... Sestas,
... Cheiro das castanhas assadas,
... Risos, abraços e beijos lambuzados dos meus primos,
... Mês de Setembro,
... Outono,
... Molduras para expor as minhas fotos favoritas,
... Brincos, mas nada de argolas,
... Pulseiras de madeira,
... Conversas de café,
... Música,
... Comida vegetariana, tailandesa e mexicana,
... Cachecois,
... Cremes,
... Praia,
... Perfumes... de verão, Channel Chance; de Inverno, Intense da Hugo Boss,
...Fotografia,
... Viajens,
... Sinceridade,
... Dias serenos,
... Rever albúns de fotos antigas,
... Das tardes passadas em casas dos meus avós a comer panquecas com os meus primos,
... Filmes independentes ou de baixo orçamento,
... Cozinhar,
... Sorrisos,
... Ler e ler,
... Fotos a preto e branco,
... Honestidade,
... Porto,
... Costa vicentina,
... A casa da minha avó,
... Cheiro a bolos quentes ou pão acabado de fazer,
... A mudança da cor das folhas,
... Amizades eternas,
... Lugares tranquilos,
... Estar sozinha,
... Estar contigo,
... Do quentinho,
... Coisas simples,
... Pessoas simples,
... Lisboa,
... Música clássica,
... Rir de mim mesma,
... Dias de Verão em que não há horas para nada,
...

quarta-feira, dezembro 10

Os favoritos eram...

Kissyfur, era um máximo.Estava no topo da lista. Vi estes desenhos animados vezes sem conta. Com o Vitinho ia tudo para a Cama. O Bocas era tolo, mas muito engraçado. Maia és a mais famosa das abelhas! "Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer junto ao rio a passear, Tom Sawyer mil amigos deixarás, aqui e além descobrir o mundo, viver aventuras" Acho que não há ninguem que não tenha gostado deste elefantezinho! O pequeno Dartacão Boas lições sobre o corpo Humano. O mitico Scooby Doo "Les adventures de Tin Tin et son ami Milu" Qualquer rapariga gostou dos pequenos póneis! Duck Tales Os aventurosos Gummy Bears. Os ursinhos mais carinhosos da TV. MASK! Heathcliff. As carapaças verdes mutantes. Grandes Aventuras. Charlie Brown and Peanuts. O inspector mais conhecido! A trupe do Pateta. Capitain Planet! Não há nada como a RUA SÉSAMO!!! "O DENVER, O ÚLTIMO DINOSSAURO!!! Claro que não estão todos, mas estes via bastante!

sexta-feira, dezembro 5

FINALMENTE, JÁ NÃO CONTRIBUO PARA A TAXA DE DESEMPREGO!!! Vou para Rio Maior e vou bem!!!!!!!!!!!!! Iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

quarta-feira, dezembro 3

Romantismo à francesa!

Ultimamente tem-me dado para os filmes franceses! Seja por serem filmes de baixo orçamento ou de produções independentes, mas os bons filmes franceses ou até os médios sempre me fascinaram!

Depois do último "Bienvenue chez les CH'TIS" visto no cinema que simplesmente adorei, deu-me uma vontade de ver mais.
Ontem foram dois seguidos:
Jeux d'Enfants (Amor ou Consequência), " é um hino à infância, o tesouro mais puro, quando somos capazes de tudo, sobretudo, de sonhar. Julien e Sophie têm 8 anos. A mãe de Julien morre de cancro. Sophie é polaca e sofre a pressão dos colegas de escola. Para fugirem à realidade, construindo um mundo semelhante aos seus sonhos, usam um jogo como pretexto: “Cap ou pas cap?”. Quem detém a caixa de música pode lançar um desafio ao outro. Se o desafio for superado, a caixa muda de mãos e quem a recebe pode, por sua vez, propor um novo repto. Sophie e Julien definiram as regras de um jogo onde são árbitros, vencedores e vencidos, simultaneamente. Sendo capazes do melhor e do pior, desafiam todos os tabus, as autoridades, as regras. Riem-se e magoam-se, numa cumplicidade que só eles entendem. Cada vez que jogam dizem que são capazes de fazer tudo o que o outro pedir, sem duvidar. Cada vez que dizem “Cap” estão a dizer que se amam, sem o saber, ou o conseguir dizer de outra forma. E este jogo prolonga-se pela vida, aumentando de intensidade, e com consequências cada vez mais desmedidas..." É simples mas magnifico! E tem uma música que adoro "La vie en rose" interpretada em 4 versões diferentes.

Ensemble, c'est tout (Enfim, juntos), fala de relações humanas e a expressão "nenhum homem é uma ilha", adapta-se perfeitamente a este filme! "Camille é uma frustrada e anoréctica artista, que paga as suas contas fazendo a limpeza de um escritório em Paris. O mísero sótão que habita é no mesmo prédio que a espaçosa casa do charmoso e tímido aristocrata Philibert Marquet de la Tubelière, que partilha o imóvel da sua falecida avó com o amigo Franck, cozinheiro num restaurante, cansado de usar a sua única folga semanal para visitar a avó Paulette, por sua vez infeliz por ter sido obrigada a trocar a sua casa de tantos anos por um lar. São estas as quatro personagens em torno das quais gira “Ensemble, C’est Tout”, um filme com o merecido valor de tentar sair dos padrões das comédias românticas. Primeiro, porque é sobretudo um filme sobre amizades improváveis e segundo, porque as personagens são bem mais terrenas e simples que as habituais e as suas dificuldades perfeitamente quotidianas. Sem o romantismo meloso e irreal para o qual se tende demasiado frequentemente. O ponto forte de “Ensemble, C’est Tout” reside na dinâmica entre as personagens, na veracidade da sua empatia e/ou conflito, e na coerência da evolução das suas relações (apesar de nunca ser explicado como Philibert e Franck se tornaram amigos). Todos eles se sentem torturados, mental ou fisicamente, por outros, pelo seu trabalho ou por si mesmos. Todos eles se sentem atormentados com o futuro, com a perspectiva do envelhecimento, da doença e da mortalidade. Todos eles projectam nos outros as suas próprias frustrações. Aprender a viver juntos na diferença pode ser um processo agridoce, mas ‘lar’ é, e sempre será, um conceito emocional. " O que falha no filme é seu final ser um pouco cliché, mas não deixa de ser um bom filme!

terça-feira, dezembro 2

Vou para Queluz, vou para Rio Maior, vou para Leiria, vou para Santiago do Cacem, vou para Fafe... vou para aqui e para acolá... volta tudo à estaca zero e não vou para lado nenhum. QUE GRANDE MERDA!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, dezembro 1

Tinha razão, o fim de semana foi perfeito!

Cliques