quarta-feira, novembro 7

Roma # dia 1

10h,10min da manhã do dia 31 de Outubro (quarta-feira). Começa a descolagem e o início da minha viagem a Roma. Encosto-me bem ao banco e fecho os olhos. Nunca gostei muito das descolagens e aterragens e, até sentir que o avião não ganhou altura suficiente não consigo relaxar. Olho pela janela e aos poucos vou deixando Lisboa.
O voo é rápido. Em quase 3 horas, chego a Roma. Durante a viagem ainda houve tempo para uma sesta, para umas leituras e comer um lanche (baquete quentinha com carne assada, um sumo de laranja. Sobremesa, uma mousse de manga, com mais aditivos do que sei lá o quê (nunca vi uma coisa tão pequenina com tantos Es)).
A Inês esperava-me à saída do aeroporto acompanhada por uma recente amizade, o Eduardo. Soube muito bem revê-la e matar saudades. Apanhámos o comboio supostamente em direcção a Roma Trastevere (local onde a Inês vive. Corresponde ao nosso Bairro Alto, é dos bairros mais típicos de Roma), foi mesmo supostamente porque não percebemos muito bem como, mas passámos a nossa paragem e lá tivemos que ir de metro.
Aos poucos fui-me apercebendo do ambiente em volta… Roma é a confusão 24 horas por dia. Há sempre trânsito, há sempre pessoas na rua a qualquer hora do dia. Por todo o lado é só vespas. Atravessar uma passadeira é uma aventura (porque ainda levamos uma buzinadela por estarmos a atravessar quando está verde para os peões). Roma é uma cidade um pouco suja e nada organizada. Anda-se e anda-se para achar uma caixa Multibanco. O metro de Roma, nada tem a haver com os de cá. São sujos, as estações é o mínimo, uma placa e mais nada. (nada de poemas nas paredes, nada de estátuas,azulejos.Rien).
Depressa chego a casa da Inês (VIA DELL’ARCO DI S. CALISTO) e sou apresentada às restantes companheiras. Ao todo são 6 raparigas a morar numa só casa. A Inês, a Inês Almeida, a Chica, a Vera, a Bárbara e a Inês Folque (coitada da moça que chamava-lhe tudo menos Folque. Era Volque, Volca, Foque: S…) (aí está a minha a rapidez com que decoro nomes :S).
Malas postas em casa fomos dar uma volta. Fazia-se noite, o passeio foi curto. Passagem por Piazza di Spagna (onde tem a famosa escadaria, onde decorrem os desfiles), Via del Corso (a rua mais cara de Roma, onde se encontra a Cartier, Louis Vitton, Dior, D&G,etc), passagem também pela Fontana di Trevi (é linda sim senhora, mas demasiado turística. Anda-se por uma ruazinha e de repende ao virar de uma esquina depara-se com a bela fonte, numa praça pequeníssima apinhada de gente. Como manda a tradição atirei a moedinha (o desejo fica cá comigo)). Pelo resto da tarde/noite demos mais umas voltas. Anda-se de autocarro para todo o lado e, mais fantástico sem se pagar (ainda falam mal de Lisboa). Em Roma além de se entrar por qualquer porta quer seja num autocarro ou eléctrico não se paga um tusto. Se o fiscal entra por uma porta, sai-se por outra.
A noite acaba-se a comer uma fatia de pizza (barata e deliciosa)e como é dia de Halloween há festa em casa das erasmus de Lisboa. É pessoal mascarado, é álcool, é música. São conversas em todas as línguas e são estudantes de Erasmus de vários países. Ainda há tempo para passar numa disco reservada apenas a estudantes de Erasmus, mas confesso que não me seduziu. Não sei se por não estar acostumada à língua, ou o cansaço estar a falar mais alto, mas não gostei lá muito.
E há-que deitar cedo, pois o dia seguinte é dia turístico.
10 cent. reservadas à Fonte!
Fontana di Trevi
Uma das mais pequenas fontes de Roma.

Há que matar saudades!

Montra da Louis Vitton, sempre rodeada de turistas. Motivo: a escadaria muda de cor e imagem.

Os nosso morcegos fizeram sucesso!

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